segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Evidencias entre o consumo de ferro e neurodegeneração - Causando Mal de Parkinson e Alzheimer

A seguir destaco o resumo de um excelente artigo chamado Ferro e Neurodegeneração:
O artigo completo poderá ser acessado no link abaixo.



Crescentes evidências vêm indicando que o ferro tem um papel importante na patogênese dos mecanismos da neurodegeneração. Esta revisão tem por objetivo abordar aspectos de sua absorção,
transporte e estoque no corpo humano. Adicionalmente, é abordada a participação do ferro no estresse oxidativo do sistema nervoso central e suas implicações nas doenças neurodegenerativas, com especial destaque para Demência de Alzheimer e Doença de Parkinson.


 
Fonte de dados: foi realizada uma revisão sistemática de toda a literatura publicada em inglês através das bases de dados Medline, Ovid e Scopus, de janeiro de 2000 a setembro de 2007, assim como livros-texto.

Foram excluídos os artigos em que os principais enfoques eram uso de drogas e mutações genéticas relacionadas com metais.
 
Conclusões: a revisão da literatura sugere que o estresse oxidativo, associado ao desequilíbrio na homeostase do ferro, seja uma via importante em relação à patogênese da neurodegeneração. Esses
dados requerem novas investigações para esclarecer se este desequilíbrio é causa ou conseqüência do processo neurodegenerativo.

O consumo de ferro de uma forma diferente daquela que está absorvida pelos alimentos
seja o consumo de ferro mediante a ingestão de suplementos ferrosos ou seja através da contaminação pelo uso de panelas e frigideiras de ferro, é ainda mais danoso para a saude. Pois nosso organismo não metaboliza boa parte do ferro processado, que acaba se alojando na base do cérebro. Isso passa desapercebido pela vida, mas a partir do 60 ou 70 anos passam a se manifestar os problemas.

Muitos médicos ainda receitam suplemento ferroso achando que irá ajudar aos pacientes, quando na realidade poderá acarretar problemas futuros.

Existe também o problema da baixa absorção de ferro, que em muitos casos não se resolve pelo aumento do consumo de ferro, mas sim pelo consumo de vitamina C e pela adoção de uma alimentação equilibrada. Mas infelizmente pouco se comenta isso.

O recado é simples. Nunca ingira ferro na forma de suplemento pois se trata de ferro diluido. Evite o excesso de carnes vermelhas, miúdos e outros alimentos ricos em ferro. Se tiver anemia procure curar pela melhora na alimentação, corte o açucar, refrigerantes, etc. Se quiser associe a vitamina C, essa sim comprovadamente contribui para melhor absorção do ferro.


Existem pesquisas e farta literatura sobre o assunto. destacarei abaixo algumas 

Folha de São Paulo
Revista Eletronicas PUC RG
clinica esportiva janete neves
http://www.livestrong.com

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A Quimioterapia e o Câncer

Este artigo foi publicado originalmente com o título:

A Máfia da Doença: “A quimioterapia mata mais do que o câncer”. Denúncia médica!

indc3bastria-farmacc3aautica
“A quimioterapia mata mais do que o câncer” - Denúncia Médica
Se você se assustou com o título deste artigo certamente vai se impressionar ainda mais com o relato que vou fazer. O momento é propício para a reflexão, sem generalizar ou tentar buscar respostas fáceis, sobre uma verdadeira máfia da doença.Hoje minha intenção é fazer você refletir. Vou falar sobre a verdade do sistema farmacêutico no Brasil, onde profissionais ganham comissões, viagens, jantares e congressos, tudo para que simplesmente prescrevam medicamentos à população. Sem dúvida alguma esta é uma das reportagens mais assustadoras que você verá em termos de saúde, sobre uma verdadeira máfia da doença.
Esta é uma história verídica que presenciei e vou, com toda certeza, fazê-los pensar muito.Vou resumi-la para que vocês entendam o recado diretamente:
Gustavo (nome fictício) descobriu que era portador de um tumor de reto (câncer de intestino) há alguns meses.
Estava bem, mas com única queixa de sangramento ao evacuar. Desespero familiar e pessoal, primeiro caso na família, homem jovem (50 anos), de hábitos de vida e alimentação saudáveis. Foi levado aos especialistas conhecidos como “professores”, “PhDs” na cidade do Rio de Janeiro e a decisão foi tomada: apesar de não haverem evidências de metástase, ele entraria no protocolo da Quimioterapia seguida de Radioterapia e depois seria submetido a cirurgia curativa.
Como ele tem médicos na família, a decisão teve forte apoio familiar e confiança total no protocolo indicado. Em seu caso, indicaram uma Quimioterapia nova, com doses orais e um tratamento particular.
Naquele “jogo” habitual de um médico mandando pro outro para estabelecerem um tratamento “ideal”, o tratamento foi iniciado.
 
Lembro como se fosse hoje, de ter passado algumas noites pensando sobre o que eu poderia fazer para ajudá-lo, já que toda estrutura da minha Clínica fica em Porto Alegre e que, mesmo assim, muito do que eu aconselharia, poderia trazer sérios problemas sociais de minha opinião, com a opinião mais ortodoxa dos familiares médicos.Passei dias pensando na frase que ouvira não só de um de meus maiores mestres, Dr. Lair Ribeiro, bem como da boca de outros muitos cientistas desvinculados às indústrias farmacêuticas: “Grande parte dos pacientes com Câncer não morrem do câncer, mas sim das Quimioterapias”.
Decidi ir até ele, e ainda no primeiro dia de seu tratamento fui claro e objetivo. Disse-lhe que se fosse Eu, em seu caso, sem metástases, não faria Quimioterapia.
O motivo é longo, mas fundamentalmente baseado no fato de que ninguém sabe o que pode acontecer de efeitos colaterais com estes venenos. Se fosse realizada somente a Radioterapia na busca de diminuir o Tumor e, posteriormente uma Cirurgia para removê-lo, com toda certeza a segurança era muito alta de resolução do problema.
Portanto, Quimioterapia para que? Para talvez uma possibilidade de, no futuro, não ter recidiva? E como acreditar nisso, se nunca comparamos os indivíduos com eles mesmos para saber se realmente vale a pena ou não nestes casos? Vejam bem, estou falando sobre um caso isolado, pois em outros tipos de tumores, as abordagens podem ser diferentes e mesmo minha opinião sobre Quimioterapia pode ser positiva.
Mas isso me motivou a pesquisar, pesquisar e ver que por coincidência, a única classe de medicamentos NO MUNDO que até hoje nunca precisou ser comparada a placebo (pílula de farinha ou açúcar), foram os Quimioterápicos.
Muito estranho, pois a resposta da indústria farmacêutica é que esta doença é muito importante, que não há espaço para se comparar com placebo.
Então, resumindo:
  • Nunca testamos a diferença das quimioterapias em termos de recidiva, com tratamento placebo!
  • Milhares de pessoas morrem por efeitos adversos destes venenos!
  • Se realizar a cirurgia estaremos “nos livrando” do problema!
  • Só Deus sabe se no futuro haverá recidiva (existem muitos detalhes aqui a serem ditos)!
Bom, não tinha como eu não ir lá e falar com aquele homem, colocar pra fora a angústia que me prendia ao conhecimento que tinha comigo. Ao mesmo tempo sabia que seria somente uma voz, que apesar de ter muita confiança por parte dele, não transcenderia a opinião daqueles super especialistas. E na verdade, inclusive quando fui até o Dr. Lair Ribeiro para pedir-lhe opinião, fui aconselhado a não interferir, por diversos motivos.A evolução do tratamento passou a ser drástica e triste, pois já no quarto dia da quimioterapia o homem estava em uma situação absolutamente debilitada, nem parecia mais aquele homem enérgico e com toda vida que conhecera e já aproximadamente no sétimo dia ele teve que ser internado em um hospital de médio porte.
A situação se agravou, a CTI daquele hospital não tinha condições para atendê-lo quando o quadro evoluiu para insuficiência respiratória, e graças então ao familiar, depois de muita luta para tentar conseguir uma vaga em um hospital que pudesse mantê-lo vivo, a transferência foi feita.
Situação de tristeza familiar, transtorno para toda aquela família que teve que se deslocar ao Rio de Janeiro para lutar junto daquele homem diariamente, desestabilização financeira, psicológica, enfim aquela história que não desejamos nem aos nossos piores inimigos (para quem os tem).
Os efeitos da Quimioterapia mantiveram-no em coma por quase 3 meses e, coincidentemente, no leito ao lado (em um dos melhores e mais bem equipados hospitais do Rio de Janeiro), também estava uma pessoa em coma devido a efeitos colaterais de quimioterápicos.
Luta comoção. Eu mesmo visitei-o frequentemente e fiz questão de encostar-se a ele e incentivar todo familiar que fizesse a higiene adequada e também o fizesse, ao contrário de todos os “avisos” dizendo para encostar o mínimo possível no paciente pelo risco de infecção.
Mas pedi que todos tivessem somente pensamentos positivos, concentrassem suas energias em coisas boas e nunca em tristeza e piedade por aquela situação.
 Quem chegasse ao lado dele, apesar da cena assustadora inclusive para médicos, com a pele completamente alterada e parecendo queimada, sem cabelos, emagrecimento com edema generalizado e todos os aparelhos possíveis, tinha que sorrir, conversar com ele em tom firme, ter certeza de que melhoraria e passando através das mãos sobre qualquer parte de seu corpo, um feixe de energia potente, de luz amarelo ou dourado brilhante (baseado em conceitos CROMOTERÁPICOS milenares).
 
Bem, mas passados 3 meses ele saiu do coma, indo contra qualquer opinião médica possível, pois todos eram enfáticos em dizer que as chances eram mínimas (e eu como médico sei que estavam ali falando exatamente a verdade dos fatos).Saído do coma foi para o leito e, após mais 1 mês recuperando-se, conseguiu sair do Hospital, porém com o seu foco do problema (o Câncer), absolutamente em segundo ou último plano.
O objetivo durante toda internação, foi salvar a sua vida dos efeitos da Quimioterapia e só. E a partir do momento em que se iniciou o quadro dos efeitos maléficos, vocês sabem quantas vezes aquele médico professor PhD e super especialista que indicou o tratamento, se pronunciou ou ao menos foi até o hospital ver o que havia acontecido e explicar o porque? NENHUMA!
Parece brincadeira, mas não é! O trabalho daquele profissional foi simplesmente indicar uma droga (sabe-se lá com quais reais motivos) e lavar as mãos para o que poderia ou não acontecer, afinal de contas, ele estaria protegido pelo Protocolo.
Todos prescreveriam algum quimioterápico, pois faz parte do protocolo de tratamento. Mas vocês querem saber o que eu peso? Desculpem-me a expressão, mas “que se dane o protocolo”, não estamos tratando robôs nem animais irracionais! Lidar com pessoas, necessita individualização de condutas, personalização de opções terapêuticas e análise criteriosa de riscos X benefícios.
 
Máfia da Doença: médicos que podem matar pacientes
Se este tipo de conduta pode levar o paciente à morte sem nenhuma garantia de que no futuro irá de fato evitar uma recidiva, ao passo que o outro tratará diretamente o problema, o mínimo desejável e esperado é que as coisas sejam esclarecidas com paciente e família.O mínimo é honestidade, ponderação, humanização. E depois do problema, simplesmente dizer que ele caiu na estatística e que poderia acontecer, e que a culpa é do câncer? Nem se quer ir até o Hospital e a família ser obrigada a contratar, em caráter obrigatório e particular, um médico que possa acompanhar e tentar resolver a situação dentro do CTI, se tornando o médico responsável? Parece piada, sinceramente!
Sim, revolta, mesmo eu sendo médico, sabendo que a maioria dos médicos não compactua com estas atitudes, mas também sabendo que, como os próprios familiares médicos fizeram, acabamos acreditando que era realmente a única e correta opção, pois aprendemos nas universidades que os protocolos devem ser seguidos independentes do caso e atrás disto, nos escondemos e eximimos da responsabilidade da consciência pessoal literalmente.
E esperem aí, porque a história ainda não terminou! Um dos efeitos colaterais dos quimioterápicos foi uma queimadura extensa também a nível interno das mucosas e o esôfago estenosou (fechou, colou). Resultado disto: alimentos não passam mais pelo trato digestores e ele está sendo obrigado a se alimentar por uma sonda colocada através da pele diretamente no estômago todos os dias, mesmo após 3 meses fora do Hospital.
(Neste período ele está se recuperando, que fique claro, não do câncer, mas da quimioterapia), se alimentando por sonda, ou seja, necessita sempre de ajuda para o preparo, caminhando agora com muletas, pois passou boa parte do tempo sem conseguir firmar as pernas devido a uma grande perda de massa muscular e, enfim, buscando estar recuperado para a próxima etapa.
A situação atual é que ele retomou somente a radioterapia para tentar desta vez diminuir o Tumor, depois será submetido a uma cirurgia para removê-lo, depois recuperação e, por último, a parte mais delicada e perigosa: tentativa de reconstrução do trânsito digestivo através de uma complicada cirurgia.
 
Mas vamos aos fatos e deixem-me tentar respirar profundamente, secar meus olhos cheios de lágrimas, e pontuar o objetivo deste meu post: será realmente que estamos no caminho correto? É esta A MEDICINA AVANÇADA que temos em pleno 2014? Como confiar neste tipo de abordagem? Quais são os interesses que estão movendo parte de nossa ciência?As questões são inúmeras, eu tenho boa parte das respostas e você deve tentar construir as suas, pois já lhes dei aqui muita informação para fazê-lo.
Gostaria de lembrar que NUNCA tenho objetivo de generalizar uma comunidade inteira de médicos, nem mesmo das especialidades.
A você, que está lendo este post, agradeço por fazer parte de uma corrente em busca de mudanças. Agradeço o interesse pela saúde e peço que compartilhe, principalmente as reportagens, pois precisamos acordar para uma realidade diferente. É injusto generalizarmos classes, porém se quisermos justiça devemos fazer a nossa parte para atingi-la.
Esta ligação tão próxima de indústrias farmacêuticas com médicos, os pagamentos de comissões, aquele programa “ROPP” que contabiliza, identifica e recompensa os profissionais que mais receitam um ou outro fármaco, que paga congressos, jantares, reformas e enchem os consultórios médicos de representantes com suas AMOSTRAS “grátis” não são o caminho correto e todos nós sabemos disto.

POR: http://verdademundial.com.br

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Caminhões em Greve - Liberem as cargas vivas


Amigos por favor compatilhem e atuem para a liceração dos caminhões com carga viva.

Vídeo Imperdível do gatinho adotado! REDEBICHOS

Gente Imperdível esse vídeo. Lindo!

Participem da REDEBICHOS

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Você sabe a medida exata do sal?



OMS divulga que brasileiro consome o dobro de sódio indicado
Diferente dos países desenvolvidos onde a principal fonte de sódio são os alimentos industrializados, a maior fonte de sódio do brasileiro é o sal de cozinha. A população brasileira consome duas vezes e meia mais sal do que o limite orientado, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

A nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Cintya Bassi esclarece as principais dúvidas sobre o sal. “O sódio é um mineral considerado essencial para o bom funcionamento do organismo, ligado a manutenção do equilíbrio de distribuição da água corporal, no equilíbrio osmótico e ácido-base e no transporte de moléculas”. A profissional afirma que o prejudicial ao organismo é o consumo excessivo de sal, pois o abuso do sódio proporciona o aumento da pressão arterial, doenças renais e cardiovasculares, além de interferir na absorção de micronutrientes como o cálcio.

É importante lembrar que o sal de adição (adicionado por cada pessoa nos alimentos) constitui apenas 25% do tempero consumido, e o brasileiro consome em média 11,75g diariamente, valor bem acima da recomendação médica. “Alguns alimentos, especialmente os industrializados, possuem muito sódio e normalmente tem relação com esse consumo aumentado de sal, por isso devemos controlar esses alimentos na dieta” . Ela orienta que o importante é não cortá-lo totalmente da dieta e sim consumi-lo de forma consciente. “O sal não deve ser eliminado da dieta e sim consumido com parcimônia, isso porque sua ausência no organismo também acarreta problemas como hipotensão, confusão mental, náuseas, vômito e fraqueza”.

A pressão arterial é uma doença de alta prevalência e com grande associação ao excesso de sal na dieta, isso acontece porque quando ocorre o consumo de grandes quantidades de sódio ele é absorvido pelo intestino e vai para o sangue, a água do corpo é sugada para os vasos e o organismo na tentativa de manter o equilíbrio e normalizar o fluxo, aumenta a pressão sanguínea. Os vasos sanguíneos reagem e se contraem para reduzir o fluxo, porém o bombeamento continua intenso. “Consequente a este problema, podem surgir outros diversos, como infarto, AVC, insuficiência renal e arritmia cardíaca” esclarece a profissional.

Para indivíduos hipertensos, alguns cuidados são importantes para alcançar o controle, como diminuir a ingestão do sal de adição. A nutricionista orienta que os alimentos, sejam preparados sem o acréscimo do tempero e que ele seja adicionado após o prato pronto, é importante reduzir o consumo de sal para cerca de 4g de sal (aproximadamente uma colher rasa de café) e em casos mais severos para 2g de sal ao dia, “Além disso, também é necessário mudar hábitos alimentares, substituindo os temperos industrializados pelo natural como alho, cebola, limão etc., e evitar o consumo de alimentos como enlatados e conservas preferindo sua forma in natura, frios e embutidos, queijos amarelos, carnes defumadas, salgadinhos e pratos prontos”, orienta a nutricionista.

Existem alimentos que podem contribuir para a redução da hipertensão, o alho é um deles, pois uma substância chamada alicina, parece estar associada a melhor elasticidade dos vasos sanguíneos, melhorando a circulação, os bioflavonóides - encontrados na uva e na soja, possuem antioxidantes e auxilia o relaxamento dos vasos, alimentos fontes de fibras como aveia, pães e arroz integral, reduzem as taxas de colesterol e pressão arterial entre outros. Realizar um acompanhamento médico e nutricional é a melhor maneira de amenizar o sofrimento nessa fase e recuperar a saúde.

A OMS determina que o consumo de sal pelas crianças acima de dois anos, não deve ultrapassar 5g ao dia, porém um estudo recente apontou que a hipertensão arterial do adulto, constantemente tem origem na infância e um dos condicionantes são os maus hábitos alimentares empregados cada vez com maior rapidez e intensidade. “Quanto mais exposta ao sal, maior será a predileção da criança por alimentos salgados durante a vida, por isso é fundamental a formação de bons hábitos. Crianças costumam gostar de alimentos prontos, mas para se ter uma ideia uma porção de macarrão instantâneo sem acréscimo de tempero possui em média 2g de sódio, 100gr de frango empanado pronto 0,5g e uma unidade de hambúrguer 700mg”, orienta a nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão. Para estimular a mudança de hábitos, ainda em 2013 entra em vigor uma determinação do Ministério da Saúde, que determina a redução de sódio nos alimentos processados no Brasil.

Para quem busca mudar sua alimentação e diminuir o consumo de sal é importante ressaltar que as papilas gustativas se adaptam facilmente aos alimentos salgados, por isso acostumar-se com uma dieta com teor reduzido de sal, pode demorar até três meses. “Os alimentos de origem animal também são fontes de sódio, porém em menor quantidade, é o caso dos queijos, leite e carnes e os alimentos de origem vegetal apresentam baixa quantidade de sódio, sendo praticamente inexistente nas frutas e escasso em cereais e leguminosas”, finaliza a profissional do São Cristóvão.





PROPRIEDADES DA ABÓBORA




quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Glutamato Mossódico - cuidado!


Reproduzo abaixo 2 conteúdos publicados sobre Glutamato Monossódico. Se vocês forem pesquisar na Internet verão que não faltam aqueles que defendem esse "maléfico produto". Mas se forem a fundo verão o quanto nocivo é o glutamato para a saúde. Todavia, como em quase tudo o poder econômico prevalece e as industrias continuam a usar em massa esse produto.

Dentre outros problemas, existem uma série de sintomas e a conhecida síndrome do restaurante chinês, que está diretamente ligada ao consumo de glutamato. Veja os artigos abaixo e tire as suas conclusões.

Eu tenho intolerância ao glutamato e a uma serie de produtos químicos, sinto falta de ar e palpitações quando ingiro glutamato, sacarina, aspartame e varios outros produtos.



Fonte: http://www.enxaqueca.com.br/enxaqueca/enx_glutamato.htm

Trata-se de um derivado do ácido glutâmico, que é componente natural das proteínas, e possivelmente um neurotransmissor; bem como precursor do ácido gama-aminobutírico (GABA), outro neurotransmissor.
O glutamato monossódico pode levar a liberação de acetilcolina (substância química estimulante da função muscular); bem como inibir a absorção de glicose por parte das células cerebrais.

Trata-se de um aditivo colocado no alimento, para realçar o seu sabor (entre outros, citamos como exemplos os famosos Aji-no-moto, caldo Maggi, caldo Knorr). Entra na composição de uma diversidade de alimentos industrializados, sendo também muito usado pelos restaurantes e lanchonetes no preparo de sua comida.

O glutamato monossódico pode provocar a chamada "síndrome do restaurante chinês". Essa síndrome constitui-se de diversos sintomas, entre os quais, uma sensação de aperto e queimação no peito, dores na cabeça, pescoço e ao redor dos olhos; sudorese, ondas de calor, e alterações do humor. Nos indivíduos sensíveis, os sintomas começam 20 minutos aóps a ingestão do glutamato monossódico.

Não se sabe ao certo quantas pessoas são sensíveis ao glutamato monossódico. Sabe-se, contudo, que se essas pessoas evitarem ingerir essa substância, poderão ter uma redução substancial de suas enxaquecas.
O glutamato monossódico também é frequentemente encontrado na composição do molho shoyu, aquele da comida japonesa. Ao comprar o seu shoyu, muita atenção ao rótulo! Hoje já se encontra disponível no mercado versões de shoyu com fermentação natural e SEM glutamato monossódico.

Fonte: http://www.anovaordemmundial.com/2009/10/glutamato-monossodico-gms-o-sabor-que.html
Glutamato Monossódico (GMS): É este o assassino que se esconde em nossos armários de cozinha?
Dr. Mercola

Um silencioso e difundido assassino que é pior à sua saúde que álcool, nicotina e muitas outras drogas está provavelmente escondido em seu armário de cozinha neste exato momento. [1]. "Ele" é o glutamato monossódico ou GMS (MSG, Monossodium Glutamate do nome original em inglês), um realçador de sabor que é conhecido amplamente como um aditivo na comida chinesa, mas que na verdade é adicionado a milhares de alimentos que você e sua família regularmente comem, especialmente se você é como a maior parte dos norte-americanos e come a maioria de sua comida como alimento processado ou em restaurantes.

Glutamato monossódico é um dos piores aditivos alimentares no mercado e é usado em sopas enlatadas, biscoitos, carnes, saladas, refeições congeladas e muito mais. É encontrado em restaurantes e supermercados locais, na lanchonete da escola das crianças, e incrivelmente, mesmo na comida de bebê e em fórmulas infantis.

O GMS é mais do que somente um tempero como o sal e pimenta, ele realça o sabor dos alimentos, fazendo o gosto de carnes processadas e refeições congeladas ficar melhor e cheirar melhor, as saladas ficarem mais saborosas e comidas enlatadas com gosto menos metálico.

Enquanto os benefícios do GMS à indústria de alimentos está bem clara, este aditivo alimentar pode estar lentamente e silenciosamente fazendo grandes danos para sua saúde.

  • O que exatamente é o Glutamato Monossódico?

Você pode lembrar quando o pó de GMS chamado "Accent" primeiramente veio aos mercados norte-americanos. Bem foi há muitas décadas anterior a este, em 1908, que o glutamato foi inventado. O inventor foi Kikunae Ikeda, um japonês que identificou a substância natural que incrementava o sabor, provinda da alga marinha.

Tomando como base esta substância, eles foram capazes de criar um aditivo criado pelo homem, o glutamato monossódico, e ele e seu parceiro criaram a Ajinomoto, que é hoje o maior produtor deste produto (e, interessante, também um produtor de remédios).
Quimicamente falando, o GMS é aproximadamente 78% de ácido glutâmico livre, 21% de sódio, e até 1% composto de contaminantes. [3].

É uma ideia errada que o glutamato monossódico é um condimento ou um amaciador de carne. Na realidade, ele tem um sabor fraco, além do que, quando você ingere GMS, você pensa que o alimento que está comendo tem mais proteína e tem um melhor sabor. Ele faz isso enganando sua língua, usando um pouco conhecido quinto estado de sabor: umami.

Umami é o gosto do glutamato, que é um saboroso gosto encontrado em muitas comidas japonesas, bacon e também no aditivo alimentar tóxico glutamato monossódico. É por causa do umami que o alimento com GMS tem sabor mais forte, robusto, e geralmente melhor, para muitas pessoas, do que o alimento sem ele.

O ingrediente não se tornou amplamente divulgado nos Estados Unidos até a Segunda Guerra Mundial, quando os militares americanos perceberam que a ração dos soldados japoneses era muito mais saborosa que as versões americanas por causa do GMS.

Em 1959, a FDA (Food and Drug Administration, ou Agência Norte-Americana de Controle de Alimentos e Medicamentos), classificou o glutamato monossódico como "ordinariamente conhecido como seguro (Generally Recognized as Safe ou GRAS)" e assim se manteve desde então. Ainda assim foi um sinal de alerta quando apenas 10 anos depois uma condição conhecida como a "Síndrome do restaurante chinês" apareceu na literatura médica, descrevendo os numerosos efeitos colaterais, desde falta de sensação, até palpitações cardíacas que a pessoas experienciavam depois de comer glutamato.

Hoje esta síndrome é mais apropriadamente chamada "complexo dos sintomas do GMS" (termo original do inglês: MSG Symptom Complex), que a FDA identifica como "reações de curto-prazo" do glutamato. Mais destas "reações" ainda virão à tona.

  • Por que Glutamato Monossódico é tão perigoso

Uma das melhores visões gerais dos reais perigos do glutamato vem do Doutor Russell Blaylock, um neurocirurgião "board certified" (que tem anos de treinamento e entendimentos da diagnose, tratamento e prevenção de enfermidades) e autor do "Excitotoxinas: o Sabor que Mata". Nele ele explica que o glutamato é uma excito-toxina, o que significa que ele superexcita suas células ao ponto de ser perigoso ou mortal, causando danos em vários graus - e potencialmente mesmo acionar ou piorar disfunções de aprendizado, Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, Mal de Lou Gehrig, e mais.

Parte do problema também é que o ácido glutâmico livre é o mesmo neurotransmissor que o seu cérebro, sistema nervoso, pâncreas e outros órgãos usam para iniciar certos processos em seu corpo. [4]. Até a FDA afirma:

"Estudos tem mostrado que o corpo usa glutamato, um aminoácido, como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro e que há também tecidos que respondem ao glutamato em outras partes do corpo. As anomalias no funcionamento dos receptores de glutamato tem sido conectadas com certas enfermidades neurológicas, como o Mal de Alzheimer e a doença de Huntington (distúrbio caracterizado por movimentos musculares anormais espontâneos e irregulares). Injeções de glutamato em animais de laboratório resultaram em danos às células nervais do cérebro." [5]

Embora a FDA continua a alegar que consumir glutamato monossódico nos alimentos não causa estes efeitos danosos, muitos outros especialistas dizem o contrário.
De acordo com Dr. Blaylock, numerosos receptores glutâmicos tem sido encontrados tanto no sistema de condução elétrica do coração quanto no músculo do coração em si. Isto pode ser bem danoso para seu coração, e pode mesmo explicar as mortes inesperada às vezes vista entre atletas jovens.

Ele diz: "Quando um excesso de excito-toxinas de origem alimentar, como o GMS, proteína hidrolisada de soja e concentrada, caseinato de sódio e aspartato do aspartame, são consumidas, estes receptores glutâmicos são super-estimulados, produzindo arritmia cardíaca. Quando o estoque de magnésio está baixo, como vemos em atletas, os receptores glutâmicos são muito sensíveis e mesmo níveis pequenos destas excito-toxinas podem resultar em arritmias cardíacas e morte". [6]

Muitos outros efeitos adversos tem sido relacionados ao consumo regular de GMS, incluindo:

* Obesidade
* Danos oculares
* Cefaleia (dor de cabeça)
* Fadiga e Desorientação
* Depressão

Além do mais, mesmo a FDA admite que as "reações de curto-prazo" conhecidas como complexo dos sintomas do GMS (MSG Symptom Complex) podem ocorrer em certos grupos de pessoas, especialmente os que ingeriram "altas doses" de glutamato monossódico ou aqueles que tem asma. [7]

De acordo com a FDA, O complexo de sintomas do GMS pode envolver sintomas como:

* Perda de sensibilidade sensibilidade
* Sensação de queimadura
* Formigamento
* Pressão facial ou sensação de sufocamento
* Dor no peito ou dificuldade respiratória
* Cefaleia
* Náusea
* Palpitação cardíaca
* Sonolência
* Fraqueza

Ninguém sabe informar com certeza quantas pessoas podem ser "sensíveis" ao GMS, mas estudos dos anos 70 sugerem que 25 a 30% da população norte-americana era intolerante ao Glutamato - em níveis então encontrados em alimentos. Desde que o uso do Glutamato expandiu dramaticamente deste aquele período, é estimado que até 40% da população pode ser impactada. [8]

  • Como saber se o Glutamato Monossódico está em sua comida

Os produtores de alimentos não são estúpidos, e eles são cautelosos do fato que as pessoas como você procuram evitar comer este tipo de aditivo alimentar asqueroso. Como resultado, você acha que eles respondem removendo o glutamato de seus produtos? Bem, poucos tem feito, mas a maioria deles só tentaram "limpar" suas embalagens. Em outras palavras, eles tentam esconder o fato que o GMS é um ingrediente.

Como eles fazem isso? Usando nomes que você nunca poderia associar com o produto.
É requerido pela FDA que os produtores de alimentos listem o ingrediente "glutamato monossódico" nas embalagens dos alimentos, mas eles não tem que listar os ingredientes que contém ácido glutâmico livre, mesmo se ele é o principal componente do GMS.

Há mais de 40 ingredientes que contém ácido glutâmico [9], mas você nunca sabe se eles só são nomes isolados. Além disso, em alguns alimentos o ácido glutâmico é formado durante o processamento, e novamente, as embalagens dos alimentos não lhe informam isso.

  • Dicas para evitar o Glutamato Monossódico de sua alimentação

Em geral, se um alimento é processado você pode supor que ele contém glutamato (ou um de seus pseudo-ingredientes). Então, se você aderiu a uma alimentação de alimentos frescos, você pode bem garantir que você está evitando esta toxina.

O outro local onde você terá que tomar cuidado são os restaurantes. Você pode perguntar que itens do menu são livres de glutamato, e pedir que nenhum glutamato seja adicionado em sua refeição, mas claro que o único local onde você pode ter certeza absoluta do que é adicionado ou não é a sua própria cozinha.

Para realmente se garantir, você deve saber com que ingredientes tomar precaução em alimentos empacotados. Aqui está uma lista de ingredientes que SEMPRE contém glutamato monossódico: (nem todos foram traduzidos por não existir correlato ao português, segue abaixo os nomes originais como constam no artigo): Autolyzed Yeast (Extrato de levedura), Calcium Caseinate (Caseinato de calcio), Gelatin (Gelatina), Glutamate/Glutamic Acid (Ácido glutâmico), Hydrolyzed Protein, Monopotassium Glutamate ( Glutamato monopotássico), Monosodium Glutamate (Glutamato monossódico), Sodium Caseinate (Caseinato de sódio),Textured Protein, Yeast Extract (Extrato de levedura), Yeast Nutrient

Estes ingredientes frequentemente contém glutamato ou criam este durante o processamento: [10] (não foram traduzidos os termos abaixos, por isso fica listado integralmente os originais em inglês): Flavors and Flavorings (Condimentos), Seasonings (Temperos), Natural Flavors and Flavorings, Natural Pork Flavoring, Natural Beef Flavoring, Natural Chicken Flavoring, Soy Sauce, Sopy Protein Isolate, Soy Protein, Bouillon, Stock, Broth, Malt Extract, Malt Flavoring, Barley Malt, Why Protein,Carrageenan, Maltodextrin, Pectin, Enzymes, Protease, Corn Starch, Citric Acid, Powdered Milk, Anything Protein Fortified, Anything Enzyme Modified, Anything Ultra-Pasteurized

Se você come alimentos processados, por favor lembre-se de verificar estes nomes ocultos do glutamato.

  • Escolhendo ser Livre dos Glutamatos

Tomar a decisão de evitar GMS em sua alimentação é mais que possível uma escolha sábia para todos ao seu redor. Reconhecidamente, toma mais tempo planejando na cozinha e preparando comida em casa, usando ingredientes frescos e cultivados localmente. Mas saber que sua comida é pura e livre de aditivos tóxicos como o glutamato é algo inestimável.
Além disso, escolher seu alimento lhe trará ultimamente um melhor sabor e valores mais saudáveis que qualquer comida processada com glutamato que você pode comprar no supermercado.

Nota do tradutor: O texto é escrito utilizando o contexto dos Estados Unidos, nem por isso ele não deixa de ser válido no Brasil ou em outro país que seja. No país, o glutamato é encontrado em salgados como batata-frita com sabor de cebola, embutidos como salames, também na mortadela, presunto, frios em geral, no molho de soja (algumas marcas aparentemente não colocam este ingrediente) e em muitos produtos japoneses. Ler o rótulo das embalagens é um bom começo para evitar o consumo desta substância. O equivalente maléfico doce do glutamato é o aspartame, encontrado em produtos diet, light, e similares. Grandes empresas usam GMS, leia a lista de ingredientes, e zele pelo seu bem-estar. O melhor protesto é não comprar produtos de quem não tem se preocupa com a sua saúde. Em português http://www.vidaintegral.com.br/noticias.php?noticiaid=948

Fontes e Referências:

[1] Mercola.com “The Shocking Dangers of MSG You Don’t Know,” video Part 1
[2][3][9][10] Price-Pottenger Nutrition Foundation, Samuels, Jack “MSG Dangers and Deceptions”
[4] MSGTruth.org “What Exactly is MSG?”
[5] U.S. Food and Drug Administration “FDA and Monosodium Glutamate (MSG)” August 31, 1995
[6] eMediaWire “Athlete Alert: Renowned Neurosurgeon Identifies Aspartame & MSG in Sudden Cardiac Death” April 15, 2005[7] FDA Consumer Magazine “MSG: A Common Flavor Enhancer” January-February 2003
[8] TruthinLabeling.org “This is What the Data Say About Monosodium Glutamate Toxicity and Human Adverse Reactions”

Proteína na dieta vegan

Fonte http://www.ivu.org/portuguese/trans/vrg-protein.html  ( União Vegetariana Internacional )
Reed Mangels, Ph.D, R.D. (nutricionista) 
De Vegetarian Resource Group 

Resumo: É muito fácil, com a dieta vegan, atender às recomendações proteicas, contanto que a ingestão de calorias seja adequada. Não é necessário combinar estritamente as proteínas; é mais importante ter uma dieta variada durante todo o dia.  


Alguns americanos são obcecados por proteína. Vegans são bombardeados com perguntas sobre suas fontes proteicas. Atletas costumavam comer grossos bifes antes das competições porque achavam que isso melhoraria seu desempenho. Vendem-se suplementos proteicos nas lojas de alimentos saudáveis. 

Esta preocupação está equivocada. Embora seja claro que a proteína é um nutriente essencial, com muitas papéis fundamentais no funcionamento de nosso corpo, não precisamos de grande quantidade dela. Na verdade, precisamos de pequena quantidade de proteína. Somente uma caloria de cada dez que ingerimos precisa vir da proteína(1). O desempenho atlético na verdade é melhorado por uma dieta rica em carboidratos, e não em 
proteínas(2). Os suplementos proteicos são caros, desnecessários e mesmo nocivos para algumas pessoas. 


De quanta proteína precisamos? 

A RDA (ingestão diária recomendada) é de 8 décimos de grama de proteína a cada quilo de peso corporal(1). Esta recomendação inclui um fator de segurança generoso para a maioria das pessoas. Ao fazermos alguns ajustes para compensar o fato de algumas proteínas vegetais serem digeridas de forma um tanto diferente da proteína 
animal e para contrabalançar o conteúdo em aminoácidos de algumas proteínas vegetais, chegamos ao nível de 1 grama de proteína por quilo de peso corporal. 


Como os vegans ingerem várias fontes de proteína vegetal, a recomendação proteica para eles seria algo entre 0,8g e 1g de proteína por quilo. Se fizermos alguns cálculos veremos que a recomendação de proteína para vegans se aproxima dos 10% das calorias ingeridas que devem vir das proteínas. [Por exemplo, um homem vegan de 79kg entre 25 e 50 anos. Sua RDA é de 2900 calorias por dia. 

Sua necessidade proteica pode chegar a 79kg × 1g/kg = 79g de proteína. 79g de proteína × calorias/grama de proteína = 316 calorias de 
proteína por dia. 316 calorias de proteína dividido por 2900 calorias = 10,1% de calorias oriundas de proteínas]. Se observarmos o que os vegans estão comendo, descobriremos que entre 10% e 12% das calorias vêm das proteínas(3). Isto contrasta com a ingestão de proteína dos não-vegetarianos, que fica por volta de 15% a 17%. 


Assim, nos Estados Unidos parece que as dietas vegans costumam ter menos proteína que a dieta americana padrão. Mas é bom lembrar que, no caso da proteína, mais (do que a RDA) não é necessariamente melhor. O consumo de uma dieta muito rica em proteína não parece oferecer vantagens para a saúde. Dietas ricas em proteína podem até aumentar o risco de osteoporose(4) e de problemas renais(5). 
 
 

Tabela 1: Amostra de cardápios que mostram como é fácil atender à necessidade de proteínas 
 
Café da manhã
Proteína (mg)
1 xícara de aveia
   6 
1 xícara de leite de soja 
   9 
1 pãozinho
   9
Almoço 

2 fatias de pão integral 
  5 
1 xícara de feijões cozidos 
 12
Jantar

150g de tofu firme 
 16 
1 xícara de brócoli cozido
   5 
1 xícara de arroz integral cozido 
   5 
2 colheres de sopa de amêndoas 
   3 
Ceia 

2 colheres de sopa de manteiga de amendoim 
   8
6 bolachas 
   2 
TOTAL
80 gramas 
 
Recomendação de consumo de proteína para um homem vegan 63-79 gramas [com base em 0,8-1 grama de proteína por quilo de peso corporal para um homem de 79 quilos] 
 
 

Café da manhã 

2 fatias de torrada integral 
   5
2 colheres de sopa de manteiga de amendoim 
   8 
Almoço

1 xícara de iogurte de soja 
   12
2 colheres de sopa de amêndoas 
    3 
1 batata assada 
    4 
Jantar

1 xícara de lentilhas cozidas 
  18
1 xícara de triguilho cozido 
    6
Lanche 

1 xícara de leite de soja 
    9
TOTAL
   65 gramas 
Recomendação de consumo de proteína para uma mulher vegan 50-63 gramas [com base em 0,8-1 grama de proteína por quilo de peso corporal para uma mulher de 63 quilos] 
 
Devem-se adicionar mais alimentos a estes cardápios para fornecer a quantidade adequada de calorias e para atender à necessidade de outros nutrientes além da proteína. 

A tabela 2 mostra a quantidade de proteína de vários alimentos vegans e também o peso em gramas de proteína em cada 100 calorias. Para atender às recomendações proteicas, o homem adulto médio vegan só precisa de 2,2g a 
2,7g de proteína a cada 100 calorias, e a mulher adulta média vegan de 2,3g a 2,9g de proteína a cada 100 calorias. Estas quantidades recomendadas podem ser facilmente conseguidas em fontes vegans. 
 
 

Tabela 2: Conteúdo de proteína de alguns alimentos vegans 
 
ALIMENTO 
QUANTIDADE
PROTEÍNA (g) 
PROTEÍNA (g/100cal) 
Tempê 
1 xícara 
31
 9,5 
Seitan
120g 
15-31
21,4-22,1 
 
Feijão soja, cozido 
1 xícara 
29
9.6 
Salsicha vegetariana
1 conjunto
8-26 
13,3-20 
Hambúrguer vegetariano
1
5-24 
3,8-21,8 
Lentilhas cozidas 
1 xícara 
18
 7,8 
Tofu, firme 
120g 
8-15 
10-12,2 
Feijão vermelho, cozidos 
1 xícara 
15 
6,8 
Feijão Lima, cozido
1 xícara 
15
6,8 
Feijão preto, cozido 
1 xícara 
15
6,3 
Grão-de-bico, cozido
1 xícara 
15 
5,4 
Feijão comum, cozido 
1 xícara 
14
6,0 
Feijão fradinho, cozido
1 xícara 
13
6,7 
Feijão assado vegetariano 
1 xícara 
12 
5,2 
Quinoa (cereal andino), cozido
1 xícara 
11 
3,5 
Leite de soja comercial, simples 
 1 xícara 
3-10 
3-12 
Tofu, comum 
120g 
2-10 
2,3-10,7 
Ervilha cozida 
1 xícara 
3,4 
Pão branco 
1 médio (90g)
 3,7
Proteína vegetal texturizada (PVT) cozida 
1/2 xícara 
8  
8,4
Manteiga de amendoim 
2 colheres de sopa 
4,1 
Espaguete cozido 
1 xícara 
3,4 
Espinafre cozido 
1 xícara 
11,0 
Iogurte de soja, simples 
180g 
Triguilho, cozido 
1 xícara 
3,7 
Sementes de girassol 
1/4 xícara 
3,3 
Amêndoas 
1/4 xícara 
2,8 
Brócoli cozido 
1 xícara 
10,5 
Pão de trigo integral 
2 fatias
3,9 
Castanha de caju 
1/4 xícara 
2,7 
Manteiga de amêndoa 
2 colheres de sopa 
2,4  
Arroz integral cozido 
1 xícara
2,1 
Batata
1 média (180g)
 4 
 2,6 
 
Fonte: USDA Nutrient Database for Standard Reference (Base de dados de nutrientes como padrão de referência), número 12, 1998 e informações dos fabricantes. 

O consumo de proteína recomendado para homens vegans adultos é de 63g a 79g de proteína por dia; para mulheres vegans adultas, entre 50g e 63g por dia (ver o texto). 
É muito fácil seguir a recomendação proteica com uma dieta vegan. Quase todos os legumes, feijões, cereais, nozes e sementes contêm alguma proteína, e muitas vezes contêm bastante proteína. Frutas, açúcares, gorduras e álcool 
não fornecem muita proteína, e assim uma dieta baseada apenas nestes alimentos, com grande probabilidade, será pobre em proteína. No entanto, não conhecemos muitos vegans que vivam só de banana, doces, margarina e cerveja. Os vegans que seguem uma dieta variada que contenha legumes, feijões, cereais, nozes e sementes raramente terão dificuldade para conseguir proteína suficiente, contanto que sua dieta contenha energia (calorias) 
suficientes para manter o peso. [Consultar nas seções sobre Gravidez, Aleitamento e Bebês e Crianças mais detalhes sobre a necessidade de proteína nestas épocas especiais.] 

A Tabela 3 mostra a quantidade de proteína em alguns alimentos de origem animal. Muitos destes alimentos são ricos em proteína, tão ricos que seria difícil ficar abaixo do limite superior sugerido para a ingestão de proteína, que é, para adultos, de 4,5g por 100 calorias(6). A dieta vegan variada pode fornecer proteína em quantidade adequada, mas não excessiva. 
 
 

Tabela 3: Conteúdo de proteína de alguns alimentos de origem animal  
 
ALIMENTO 
QUANTIDADE
PROTEÍNA (g) 
PROTEÍNA (g/100cal) 
Galinha assada 
90g 
28 
17,98
Carne de porco assada
90g 
25 
11,4
Bife de alcatra 
90g 
24 
11,4 
Linguado, assado 
90g 
21 
20,6
Carne moída magra cozida 
90g 
20 
8,9
Leite de vaca 
1 xícara 
5,1
Queijo Cheddar 
30g 
6,2
Ovo 
1 grande 
8,4
Fonte:  USDA Nutrient Database for Standard Reference, número 12, 1998. 
A RDA de proteína para homens adultos é de 63g por dia; para mulheres adultas, 50g diárias. Recomenda-se a média de não mais que 4,5g de proteína por 100 calorias(6). 
Uma porção de 30g de carne ou peixe é pequena, mais ou menos do tamanho da palma da mão de uma mulher adulta. 
E a combinação ou complementação de proteínas? Isso não tornaria muito mais complexo o caso da proteína? Vamos dar uma olhada nos antecedentes do mito da complementação de proteínas. A proteína é feita de aminoácidos, descritos muitas vezes como tijolos. Na verdade, temos necessidade biológica de 
aminoácidos, e não de proteínas. Os seres humanos não podem fabricar nove dos vinte aminoácidos mais comuns, e por isso eles são considerados essenciais. Em outras palavras, precisamos recebê-los na dieta. Precisamos 
dos nove aminoácidos para que nosso corpo fabrique proteína. 

Ovos, leite de vaca, carne e peixe foram chamados de proteína de alta qualidade(1). Isto significa que contêm grande quantidade de todos os aminoácidos essenciais. Soja, quinoa (cereal nativo dos Andes) e espinafre 
também são considerados fontes de proteína de alta qualidade. Outras fontes proteicas de origem não-animal costumam ter todos os aminoácidos essenciais, mas a quantidade de um ou dois deles pode ser pequena. Por exemplo, os cereais têm pouca lisina (aminoácido essencial) e as leguminosas têm menos metionina (outro aminoácido essencial) do que as fontes proteicas ditas de alta qualidade. 

Frances Moore Lappe, em seu livro Diet for a Small Planet(7) (Dieta para um Pequeno Planeta) defendia a combinação de um alimento pobre em certo aminoácido com outro que contivesse grande quantidade daquele mesmo aminoácido. Este processo acabava ficando muito complicado, já que nele cada refeição tinha porções específicas de certos alimentos para chegar a uma mistura favorável de aminoácidos. Muita gente foi desencorajada pela complexidade desta abordagem. Na verdade, Lappe foi excessivamente conservadora para evitar críticas do "Grupo Dominante da Nutrição". Depois ela rejeitou a combinação estrita de proteínas, e disse: "Para combater o 
mito de que comer carne é a única forma de conseguir proteína de alta qualidade, reforcei outro mito. Dei a impressão de que, para conseguir proteína suficiente sem carne, era necessário muito cuidado na escolha dos alimentos. Na verdade, é muito mais fácil do que eu pensava."(8) 

Recomendamos a ingestão de vários cereais não-refinados, leguminosas, sementes, nozes, legumes e verduras durante todo o dia, para que, caso algum alimento seja pobre em determinado aminoácido essencial, outro alimento cubra este deficit(9,10). 
Mesmo que você só coma um tipo de alimento, sem a variedade típica da dieta vegan, provavelmente receberá quantidade suficiente de proteína e aminoácidos essenciais. Lembre-se de que quase todas as fontes proteicas de 
origem não-animal contêm todos os aminoácidos essenciais. Você só precisaria comer quantidade bastante da fonte de proteína (caso haja apenas uma fonte de proteína na sua dieta) para suprir a necessidade de aminoácidos 
essenciais. A Tabela 4 (ver abaixo) mostra a quantidade de vários alimentos que um homem adulto teria de ingerir caso só usasse uma única fonte alimentar para atender às suas necessidades proteicas. As mulheres precisariam de cerca de 20% menos de cada alimento, devido à quantidade menor recomendada para mulheres. 
 
 

Tabela 4: Quantidade de alimentos capaz de fornecer o total recomendado de aminoácidos essenciais
8 xícaras de milho cozido OU 8 batatas médias OU meio quilo de tofu OU 6 xícaras de arroz integral cozido
Qualquer dos alimentos acima, ingerido no total indicado, forneceria a quantidade recomendada para um homem adulto de todos os aminoácidos essenciais. As mulheres precisariam de mais ou menos 20% menos de cada alimento, devido à quantidade menor recomendada para elas. Este conceito é ilustrado abaixo:
 
 
Alimento
Tri    
Tre
Iso
Leu
Lis
Met+Cis
Fen+Tir 
Val
8 xícaras de milho
304
1744
1744
4704
1856
1264
3680
2512
8 batatas
584
1360
1504
2232
2264
1056
3024
2104
1/2 quilo de tofu  
642
1685
2042
3133
2715
1096
7766
2081
6 xícaras de arroz integral
384
1104
1278
2496
1152
1044
2694
1770
RDA p/ homem adulto de 80kg
296
553
790
1106
948
1027
1106
790
 
Fonte: Composition of Foods, USDA Handbook 8.
A quantidade de aminoácidos está expressa em miligramas. Tri = Triptófano,
Tre = Treonina, Iso = Isoleucina, Leu = Leucina, Lis = Lisina, Met+Cis =
Metionina + Cisteína, Fen+Tir = Fenilalanina + Tirosina, Val = Valina
 

Notas bibliográficas 
1. Food and Nutrition Board, National Research Council: Recommended Dietary Allowances, 10ª ed. Washington, DC: National Academy Press, 1989. 
2. Bergstrom J, Hermansen L, Hultman E, Saltin B. Diet, muscle glycogen and physical performance. Acta Physiol Scan 1967; 71: 140-150. 
3. Messina M, Messina V. The Dietitian's Guide to Vegetarian Diets. Gaithersburg, MD: Aspen Publishers, 1996. 
4. Kerstetter JE, Allen LH. Dietary protein increases urinary calcium. J Nutr 1990; 120: 134-136. 
5. Dwyer JT, Madans JH, Tumbull B, et al. Diet, indicators of kidney disease, and later mortality among older persons in the NHANES I epidemiologic follow-up study. Am J Public Health 1994; 84: 1299-1303. 
6. Committee on Diet and Health, Food and Nutrition Board: Diet and Health. Implications for Reducing Chronic Disease. Washington, DC: National Academy Press, 1989. 
7. Lappe FM. Diet for a Small Planet. New York: Ballantine Books, 1971. 
8. Lappe FM. Diet for a Small Planet, 10th anniversary edition. New York: Ballantine Books, 1982. 
9. Young VR, Pellett PL. Plant proteins in relation to human protein and amino acid nutrition. Am J Clin Nutr 1994; 59 (suppl):1203S-1212S. 
10. Position of The American Dietetic Association: Vegetarian diets. J Am Diet Assoc 1997; 97: 1317-1321. 
11. Kies C. Bioavailability: A factor in protein quality. J Agric Food Chem 1981; 29: 435-440. 
Este artigo foi publicado pela primeira vez no livro Simply Vegan: Quick Vegetarian Meals (Simplesmente Vegan: Refeições rápidas vegetarianas), de Debra Wasserman.  Seção sobre nutrição a cargo do nutricionista Reed Mangels, Ph.D. (ISBN 0-931411-20-3) 


Tradução: Beatriz Medina