quinta-feira, 16 de julho de 2009

Fique longe das gorduras trans


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Há vários anos, organizações americanas como a Ban Trans Fats e Trans Free America vêm lutando contra as gorduras trans. No Brasil, ainda é impossível saber qual a quantidade exata de gordura presente nos alimentos – ou, melhor, era: a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já determinou que, a partir de 1º de agosto deste ano, as empresas devem especificar nos rótulos o teor de gordura trans de seus produtos. Quem não cumprir a determinação, terá que pagar uma multa que varia de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. Dessa maneira, vai ficar mais fácil controlar o consumo.

A gordura trans aumenta a consistência e durabilidade de produtos como a margarina e o sorvete, deixa os alimentos mais crocantes e enriquece o sabor de biscoitos, bolos e salgadinhos. O problema é que essa gordura traz grandes prejuízos para o coração. Segundo o cardiologista do Hospital Ecoville, Dr. Fábio Rocha Farias, a gordura trans surgiu como uma opção para a gordura saturada, também prejudicial à saúde. “As gorduras trans são um tipo específico de gordura formada por um processo de hidrogenação natural ou industrial. O seu consumo excessivo aumenta o colesterol total e o LDL-C (colesterol ruim), e reduze o nível do HDL-C (colesterol bom)”, afirma o médico. “Pode-se considerar, inclusive, que a gordura trans é de três a cinco vezes pior que a saturada”, completa.

As gorduras trans sempre fizeram parte da dieta humana, porém as fontes consideráveis deste tipo de gordura eram produtos derivados da carne e de leite de animais ruminantes. “No decorrer do século XIX foi verificado um pronunciado aumento desta gordura na alimentação, devido à descoberta de um processo que converte óleos líquidos em gorduras sólidas ou semi-sólidas. Atualmente, a principal fonte de gordura trans da alimentação são os óleos vegetais hidrogenados, que contribuem com cerca de 80 a 90% da oferta dos produtos existentes”, explica a nutricionista do Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos (CBES), Eda Scur.

É impossível, portanto, deixar de consumir a gordura trans; o que podemos fazer, salientam os especialistas, é reduzir seu uso o máximo possível, evitando o consumo de produtos que utilizem gordura vegetal hidrogenada. “A maior preocupação deve ser com os alimentos industrializados - como margarinas, sorvetes, batatas-fritas, salgadinhos de pacote, bolos, biscoitos, entre outros”, lembra a nutricionista.


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