Sinais escuros podem indicar um problema grave ou apenas incômodo estético; nos dois casos, a cura passa pela observação atenta do corpo
Uma mancha mais escura pelo corpo pode tanto ser um problema estético, que exige tratamento simples, como um sintoma de câncer de pele. Como só um médico dermatologista pode eliminar a dúvida que preocupa muitas pessoas, todo o cuidado é pouco para identificar o aparecimento de novas lesões. Mário Grinblat, dermatologista do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, explica que existem basicamente dois tipos de lesão: o melasma, benigno, e o melanoma, maligno.O auto-exame não é tarefa das mais fáceis, mas conhecer as diferenças entre um e outro problema já é um bom começo: “O melasma é uma manifestação dermatológica causada pelo aumento da melanina em um local, enquanto o melanoma é um caso mais grave, de alteração tumoral das células que produzem a melanina. As duas têm cura, mas o diagnóstico preciso é essencial para determinar o tratamento adequado. Quanto mais precoce for a descoberta, maior a possibilidade de cura, especialmente no caso do melanoma”, explica Grinblat.
Melanoma é um tipo de câncer de pele; uma lesão que pode surgir da pele sã ou de lesões pigmentadas pré-existentes, pintas ou manchas de nascença. Na maioria dos casos, o diâmetro das lesões é maior que 0,6 cm. O importante é observar se há mudança de cor, contornos irregulares, verrugas inchadas ou nevus (mini-lesões instaladas desde o nascimento), que são fatores sugestivos de câncer. O tratamento é cirúrgico.Muitas vezes associado à gravidez, o melasma é geralmente provocado por alterações hormonais e fatores genéticos. É comum observar com mais evidência um escurecimento nas aréolas mamárias e no abdome, mas esse tipo de manifestação é mais comum na face. Coxas e axilas também podem apresentar os sinais, que tendem a diminuir gradualmente após o parto.
A exposição ao sol é o grande agravante do problema, porque a formação da melanina é induzida pela radiação. O tratamento é feito com substâncias clareadoras despigmentantes. “Ao contrário do que se imagina, homens também podem apresentar os dois tipos de manchas e o cuidado com a pele deve ser o mesmo para ambos os sexos. Prevenir é sempre o melhor tratamento para qualquer doença”, ressalta Grinblat.Fonte: Dr. Mário Grinblat, dermatologista do Hospital Albert Einstein
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