Lamento demasiadas coisas...
Algumas por ter feito,
Outras por não ter me atrevido,
Palavras por não ter contido,
Gritos por não ter soltado,
Ter te magoado,
Lamento .
Celebro demasiadas coisas...
Perdas recuperadas,
Desistências não assumidas,
Sobrevivência em meio a chacais,
Sentir-me em paz em meio à loucura,
Ter te conhecido,
Celebro.
Doem demais demasiadas coisas...
A natureza dilapidada ,
Sementes sem poderem brotar,
Árvores centenárias tombando,
Cachorros buscando por donos,
Insensatez humana triunfando,
A sua ausência,
Doem demais.
Almejo demasiadas coisas...
Ver a natureza respeitada,
Ver animais protegidos e em paz,
Ver o bruto civilizar-se,
Ver políticos honestos,
Ver éticos organizarem-se,
Poder acreditar no amanhã,
Estar sempre ao seu lado,
Almejo.
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3 comentários:
Olá, Ari!
Nessa poesia eu vejo a inspiração de um poeta que se importa com a vida, se importa com a paz, se importa com as outras pessoas, se importa o mundo, se importa com o amor...
Um grande abraço
Francisco Castro
Oi Ari,
Muito legal seu blog, já estou seguindo!
No próximo domingo tem evento da Abeac. Se você for, nos conheceremos pessoalmente.
Abraço,
Nanci
Linda poesia.
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