quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ensaios clínicos randomizados e placebo-controlados fundamentam a eficácia clínica do tratamento homeopático perante o placebo

Abaixo destaco parte de trabalho científico escrito pelo Doutorando Marcus Zulian Teixeira.
Muitos céticos continuam a atacar a homeopatia. No entanto ela a cada dia ganha mais respeito e credibilidade, e atualmente ela está presente e é objeto de estudos e pesquisas em grandes universidades.

Fonte: http://pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/1248.pdf

Pesquisa clínica em homeopatia: evidências, limitações e projetos
Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Doutorando do Departamento de Clínica Médica da FMUSP e Coordenador da Disciplina “Fundamentos da Homeopatia” (MCM0773) da FMUSP


Conclusão

Apesar dos avanços da ciência contemporânea terem acrescentado enormes progressos à medicina técnico-científica moderna, o modelo científico cartesiano, no intuito de aprofundar o estudo e o tratamento das partes constituintes do organismo físico de forma compartimentada, desprezou a relação médico-paciente e os aspectos subjetivos da individualidade enferma, tornando a medicina mecanicista, desumanizada e fragmentada na atenção integral ao paciente.

Prova deste descompasso do modelo biomédico vigente é o interesse crescente da população e da classe médica em geral por práticas não-convencionais em saúde que valorizam os aspectos humanísticos, em busca de um incremento na relação médico-paciente e de uma terapêutica que se proponha a atuar de forma integrada na complexidade enferma (unidade corpo-mente-espírito), com menos efeitos colaterais aos observados no tratamento alo-enantiopático convencional.

Aos que ainda não se conscientizaram deste movimento mundial crescente e irreversível, vale ressaltar que o Cecil Medicine, o mais importante Tratado de Medicina Interna, acrescentou em sua última edição um capítulo sobre “Medicina Alternativa e Complementar”, discorrendo sobre as principais iniciativas existentes.

Apesar das dificuldades na adaptação do modelo homeopático à racionalidade científica moderna,encontramos na literatura metanálises de ensaios clínicos randomizados e placebo-controlados que fundamentam a eficácia clínica do tratamento homeopático perante o placebo.

Para que se possa atingir um grau de evidência desejável, com um incremento na pesquisa clínica em homeopatia, novos estudos e propostas fazem-se necessários, exigindo da academia uma postura imparcial e isenta de preconceitos, permitindo que pesquisadores homeopatas imbuídos do espírito científico tenham oportunidades para discutir, aprimorar e desenvolver seus projetos.

Por outro lado, cabe aos homeopatas, detentores do conhecimento deste importante arsenal terapêutico, participarem mais ativamente na divulgação e na expansão da homeopatia, dedicando-se ao desenvolvimento de propostas nas áreas da assistência, do ensino e da pesquisa universitárias,a fim de que o exemplo e a informação possam dissolver barreiras seculares que afastam colegas da mesma profissão empenhados em diminuir o sofrimento dos mesmos pacientes.

A homeopatia, como proposta terapêutica coadjuvante, pode acrescentar segurança, eficácia,efetividade e eficiência à medicina convencional, contribuindo para minorar as queixas dos indivíduos acometidos por inúmeras doenças agudas e crônicas, como vem fazendo há mais de dois séculos.

Um comentário:

Ana disse...

Materia mto informativa, obrigada.
Já está nos meus favoritos.

Homeopatia incomoda a alopatia por motivos óbvios, claro que eles sempre vão tentar desqualificar não só a homeopatia, como quem a usa.

Sei que funciona pq comecei a tomar sem a menor esperança de melhorar e comecei a me sentir melhor, logo, não foi efeito placebo ou "psicológico".