Seguem 2 noticias envolvendo cartão de crédito. O juros cobrados pelas empresas são absurdos e o Brasil é campeão mundial de juros escorchantes.
Absurdo terem deixado chegar nesse nível. O mercado deveria abrir para que houvesse maior concorrência e queda dos juros.
Uma sugestão é que qualquer taxa de juros acima de 5% ao mês que já absurdamente alta tenha uma taxa de IR de 90%.
A boa notícia é que chegou uma nova empresa no mercado de cartão de crédito com juros menores e sem anuidade. O nome do cartão é NUBANK, se interessar pesquise na internet, pois já gastei a quantidade de links nesta postagem.
Deixe um comentário. Que tal fazermos uma campanha contra os juros escorchantes dos cartões de crédito!
Abraços
Ariovaldo
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Fonte : EBC
Taxa de juros no cartão de crédito atinge maior nível em 20 anos
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
O consumidor que não paga a fatura integral do cartão de crédito vê a dívida aumentar mais de cinco vezes em apenas um ano. Segundo pesquisa divulgada hoje (10) pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), em fevereiro, os juros médios no cartão chegaram a 419,6% ao ano, a maior taxa desde outubro de 1995.
Com esses juros, o consumidor que deve R$ 1 mil no cartão de crédito vê o débito saltar para R$ 5.196,00 ao fim de 12 meses. Em janeiro, os juros médios estavam em 410,97% ao ano. Na comparação mensal, a taxa passou de 14,56% ao mês em janeiro para 14,72% em fevereiro.
Em nota, a Anefac informou que a alta dos juros foi provocada pelo crescimento da inadimplência, que faz com que as instituições financeiras reajustem as taxas. O aumento do desemprego, da inflação e de impostos reduz a renda disponível dos consumidores, elevando o risco de calote.
O correntista que entra no cheque especial também não tem alívio e vê a dívida ser multiplicada em quase quatro vezes em um ano. As taxas médias para essa modalidade atingiram 255,94% ao ano (11,16% ao mês), no maior nível desde julho de 1999. Uma dívida de R$ 1 mil aumenta para R$ 3.559,40 ao fim de 12 meses.
Os juros médios nas linhas de crédito para pessoa física chegaram a 7,77% em fevereiro (145,76% ao ano), na maior taxa desde fevereiro de 2005. Nesse caso, uma dívida de R$ 1 mil sobe para R$ 2.457,60 em um ano. Em janeiro, a taxa estava em 7,67% ao mês (142,74% ao ano).
Edição: Juliana Andrade
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Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Entre as famílias inadimplentes, 49,6% delas afirmaram ter débitos vencidos há mais de 90 dias; 23,3% têm compromissos atrasados entre 30 e 90 dias; e 24,7% estão com dívidas vencidas por até 30 dias.
De acordo com a FecomercioSP, a elevação na proporção de famílias com contas em atraso demonstra o quanto a crise econômica atual e o quadro de incerteza ainda vigente está afetando diretamente a capacidade das famílias paulistanas de manter as contas em dia.
A inadimplência é maior nas famílias com menor renda. Entre as que ganham até dez salários mínimos, 22,5% estão com contas atrasadas - aumento de 3,9 p.p. na comparação com maio de 2015. Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, as famílias com menor renda sentem mais os efeitos da crise econômica e para essa faixa da população, que já vive com o orçamento mais apertado e precisa do crédito para alavancar seu padrão de consumo, qualquer imprevisto pode desequilibrar suas finanças e levar à inadimplência.
Já entre aquelas que ganham mais de dez salários mínimos, 9,9% afirmaram ter dívidas vencidas em maio - elevação de 1,9 p.p. na comparação com o mesmo mês de 2015.
Além disso, em maio, 7,1% das famílias disseram que não teriam condições de pagar total ou parcialmente suas contas no mês seguinte. Esse porcentual era de 5,5% no mesmo período de 2015. Em números absolutos, existem 274 mil famílias que estão nessa situação.
Endividamento
Em maio, a proporção de famílias paulistanas endividadas caiu um ponto porcentual (p.p.) na comparação com abril. Apesar da queda, 50,1% delas afirmaram ter algum tipo de dívida. Em relação a maio de 2015, quando 55,1% das famílias estavam endividadas, a retração foi ainda mais acentuada (5 p.p.). Em números absolutos, o total de famílias com algum tipo de dívida diminuiu de 1,962 milhão em abril para 1,925 milhão em maio. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando o número era de 1,974 milhão, houve queda de 49 mil famílias.
Segundo a assessoria econômica da Entidade, os resultados de maio mostram o esforço dos paulistanos em reduzir o seu nível de endividamento e em equilibrar o orçamento doméstico, porém ainda não conseguem quitar todas as dívidas contraídas por causa do cenário atual de aumento do desemprego, inflação alta, juros elevados e dificuldade de acesso ao crédito.
O endividamento continua maior entre as famílias com renda inferior a dez salários mínimos, onde 53,8% afirmaram estar nestas condições em maio, queda de 0,6 ponto porcentual na comparação com abril. Já entre as famílias que recebem mais de dez salários, a parcela de endividados foi de 39,7%, retração de 2 p.p. ante abril.
A pesquisa revelou ainda que 40,1% das famílias têm sua renda comprometida com dívidas por mais de um ano (ante 38,1% em maio de 2015); 20,2% possuem débitos com prazos de até três meses (21,7% em maio de 2015); 19,6% entre três a seis meses (17,5% em maio de 2015); e 17,9% entre seis meses e um ano (18,2% em maio de 2015).
Tipos de dívida
O cartão de crédito continua o vilão do endividamento e é o principal meio de financiamento das famílias, utilizado por 73,2% dos devedores em maio. Na sequência estão financiamento de carro (15,7%), carnês (14,4%), financiamento imobiliário (13,5%), crédito pessoal (11,2%) e cheque especial (10,4%). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento de 3,3 p.p. na proporção de famílias endividadas no cartão. Houve também, em um ano, crescimento de 4,6 p.p na proporção de endividados no cheque especial.
Segundo a FecomercioSP, diante da alta dos preços e queda da renda o consumidor acaba buscando linhas emergenciais de crédito como o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial, o que é preocupante, pois as taxas de juros cobradas por essas modalidades giram em torno de 300% ao ano no caso do cheque especial e superam os 400% ao ano no rotativo do cartão de crédito.
Segundo a assessoria econômica da Entidade, os resultados de maio mostram o esforço dos paulistanos em reduzir o seu nível de endividamento e em equilibrar o orçamento doméstico, porém ainda não conseguem quitar todas as dívidas contraídas por causa do cenário atual de aumento do desemprego, inflação alta, juros elevados e dificuldade de acesso ao crédito.
O endividamento continua maior entre as famílias com renda inferior a dez salários mínimos, onde 53,8% afirmaram estar nestas condições em maio, queda de 0,6 ponto porcentual na comparação com abril. Já entre as famílias que recebem mais de dez salários, a parcela de endividados foi de 39,7%, retração de 2 p.p. ante abril.
A pesquisa revelou ainda que 40,1% das famílias têm sua renda comprometida com dívidas por mais de um ano (ante 38,1% em maio de 2015); 20,2% possuem débitos com prazos de até três meses (21,7% em maio de 2015); 19,6% entre três a seis meses (17,5% em maio de 2015); e 17,9% entre seis meses e um ano (18,2% em maio de 2015).
Tipos de dívida
O cartão de crédito continua o vilão do endividamento e é o principal meio de financiamento das famílias, utilizado por 73,2% dos devedores em maio. Na sequência estão financiamento de carro (15,7%), carnês (14,4%), financiamento imobiliário (13,5%), crédito pessoal (11,2%) e cheque especial (10,4%). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento de 3,3 p.p. na proporção de famílias endividadas no cartão. Houve também, em um ano, crescimento de 4,6 p.p na proporção de endividados no cheque especial.
Segundo a FecomercioSP, diante da alta dos preços e queda da renda o consumidor acaba buscando linhas emergenciais de crédito como o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial, o que é preocupante, pois as taxas de juros cobradas por essas modalidades giram em torno de 300% ao ano no caso do cheque especial e superam os 400% ao ano no rotativo do cartão de crédito.
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