terça-feira, 27 de abril de 2010

USP QUER ACABAR COM PATINHAS ONLINE

Amigos, um trabalho excepcional de ajuda aos animais desenvolvido por Patinhas On line está sendo ameaçado, isso por pura falta de sensibilidade da coordenadoria da USP. Leiam a mensagem recebida abaixo, é um pouco longa mas vale a pena ler com atenção. Vejam também o link desse tópico na REDEBICHOS



Infelizmente, temos uma notícia muito ruim para dar a todos que nos ajudam a tornar a vida dos peludos um pouco melhor. Como alguns sabem, o
abrigo que ajudamos fica em local pertencente à USP. Para esclarecer como tudo
isso começou, temos que voltar um pouquinho no tempo. Em 2001 foi criado pela
USP um projeto para tentar solucionar o problema do crescente abandono de
animais no campus. Os detalhes do projeto podem ser visualizados no seguinte
site: http://www.usp.br/convive/

Criou-se então um abrigo para recolher os cães que viviam soltos no campus, com o
objetivo de encaminha-los para adoção (depois de castrados, vermifugados e
vacinados). Alguns anos depois da criação do projeto, através de uma lista de
discussão sobre direitos dos animais, ficamos sabendo da situação do abrigo da
USP. Os cães precisavam de ajuda e, infelizmente, o projeto USP Convive ainda
não conseguia trabalhar com uma capacidade adequada para atender as necessidades
dos cães abandonados na USP. Agendamos então, entre os participantes da lista,
um mutirão no abrigo, onde constatamos uma realidade dura para os cães e para a
Beth, voluntária responsável pelos cuidados diários com os
animais.

Cientes de que a responsabilidade para se manter tantos cães era impraticável para apenas uma pessoa, criamos o Patinhas Online e começamos a
trabalhar com os voluntários. A ajuda aos poucos começou a aparecer, através de
apadrinhamentos e compra de produtos e com esse dinheiro os primeiros animais
foram preparados para adoção. Começamos a divulgar os peludos através de nosso
site, realizamos nossas primeiras feiras de adoção e mutirões e aos poucos
começamos a ampliar o trabalho, com mutirões de castração em comunidades
carentes e trabalhos de conscientização da sociedade. Hoje temos mais de 1600
voluntários cadastrados. Esterilizamos cerca de 900 animais em comunidades
carentes somente de 2007 até hoje. Doamos mais de 300 animais (sem contar os que
foram doados antes da nossa participação).

Agora o problema: hoje, ao chegar ao abrigo, a responsável pelos cães (Beth) foi surpreendida por um banner
informando a “desativação” do abrigo. Assim, sem mais nem menos, sem aviso e sem
sequer nos informar se há algum projeto para um novo abrigo ou algo assim. Não
sabemos o que vai acontecer, não temos idéia do que pretendem fazer com os cães.


Por esse motivo enviamos este e-mail: precisamos de ajuda. De toda ajuda possível. Se pudéssemos neste momento encaminhar os 110 cães que lá estão para
adoção, ótimo, o problema estaria resolvido. Mas não temos como fazer isso e
novos abandonos certamente ocorreriam no campus, então precisamos nos mobilizar
para que o abrigo não seja desativado.

De início, precisamos das seguintes iniciativas:
- caso alguém tenha contato com pessoas que trabalhem na imprensa, que nos passe esse contato ou que peça para a pessoa nos procurar
para explicarmos toda a situação.
- precisamos bombardear o e-mail da reitoria da USP. Pedimos que não sejam agressivos nestes e-mails, queremos
apenas que o reitor tome conhecimento do impacto da desativação do canil. Por
favor, nos copiem nos e-mails, para que tenhamos noção da mobilização (e
consequentemente, possamos pressionar também).

Modelo de e-mail (pode e deve ser alterado para os termos que julgarem convenientes, para que não
escrevamos todos o mesmo texto decorado):

Destinatários: gr@usp.br, ouvidor@usp.br, patinhasonline@gmail.com

Título do e-mail:
Desativação do canil
Vossa Magnificência Prof. Dr. João Grandino Rosas
Tomei ciência da desativação do canil da USP através de uma placa afixada na Coordenadoria do Campus e venho
através deste e-mail manifestar minha apreensão com tal desativação. Trata-se
de um projeto bem sucedido, que com a gestão do USP Convive, o apoio dos
voluntários do Patinhas Online e o endosso da USP, já conseguiu resolver o
problema de mais de dois mil de cães abandonados no campus ao longo dos anos,
além dos projetos de conscientização e campanhas educativas de posse
responsável. A extinção do projeto traria inúmeras consequências desagradáveis
para a comunidade uspiana e para a sociedade como um todo, como o aumento no
número de cães soltos pelas ruas, a transmissão de doenças tanto para outros
animais, quanto para pessoas, e, principalmente, uma mancha na reputação dessa
conceituada Instituição. Fora isso, gostaria de saber o que será feito com os
cães que vivem lá. Peço que tal decisão seja revista em benefício não apenas dos
animais, como também da sociedade.

Provavelmente teremos que fazer algum tipo de manifestação pacífica (passeata) para pressionarmos contra
tal atitude absurda. Queremos ser recebidos e ouvidos, coisa que já tentamos por
vários meios, sem sucesso. Manteremos todos informados sobre essa possível
manifestação, mas precisamos que todos aqueles que possam de alguma forma se
afastar de seus afazeres por algumas horas durante o dia, que estejam conosco
quando isso ocorrer. Mobilização de meia dúzia de pessoas não resolve, temos que
mostrar nossa força. A possível data para a manifestação está sendo estudada,
tudo dependerá dos acontecimentos de amanhã.

Outras instituições de ajuda aos animais estão sendo acionadas para nos apoiar, entretanto contamos
essencialmente com vocês, que conhecem os peludinhos, que já ganharam uma
lambida de algum deles, que já viram a alegria desses animais com o pouco que
podemos fazer por eles, como um rápido passeio ou mesmo um banho frio! Pensem em
cada um deles antes de qualquer coisa. Pensem se realmente é impossível perder
uma tarde de serviço para ajuda-los. Eles certamente fariam qualquer coisa por
vocês.

Um abraço e muito obrigada,


Equipe Patinhas Online
www.patinhasonline.com.br

domingo, 25 de abril de 2010

Rodeio não é cultura









Rodeio não é cultura
Rodeio não é diversão
Rodeio é selvageria pura
De gente sem coração

O peão faz sucesso
Mostrando grande habilidade
Não pensa que mais tarde o universo
Retribuirá toda essa maldade

Rodeio é falsa curtição
Às custas do sofrimento animal
Demonstra ausência de compaixão
E falta de evolução espiritual

Mas a selvageria continua
Nas cidades onde ainda é permitido
Mas governante serio atua
Para o rodeio ser proibido

Não Existe Rodeio Sem Crueldade: Os abusos e maus-tratos praticados contra os animais são confirmados através de material escrito (pareceres técnicos, decisões judiciais), fotografados e filmados (DVDs).

sábado, 24 de abril de 2010

A violência contra os animais - por Paulo Antônio de Almeida Bastos

Fonte : http://www.europanet.com.br/site/index.php?cat_id=1109&pag_id=15770


Assistimos hoje a violência campeando em todo o mundo. No entanto, muitos tentam entender o fenômeno e se perguntam "de onde vem tanta violência?", mas, para mim, o ponto central não é nem sequer citado como causa: a violência imposta aos animais.

Do nascimento à torturada e triste vida, culminando no abate beirando a irracionalidade, perversidade e crueldade do “bondoso” e “generoso” ser humano, há mostras do "respeito" que este nutre ao seu irmão menor e por toda a Natureza. De tanto torturarmos esses pobres coitados, que sentem tantas dores quanto nós, "superiores" (em guerra, destruição, seqüestro, assassinatos, fofocas...), vamos banalizando a violência. Se não nos sensibilizamos com os seus gritos e suas dores, vamos levando essa mesma violência para os mais fracos de nossa sociedade - as crianças, mulheres e idosos.

Com o ciclo vicioso de torturar, matar, castrar, retirar chifres, ferrar, marcar (tudo sem anestesia) vamos nos tornando insensíveis. Assim, com o nosso latente instinto assassino, estupramos e matamos crianças e mulheres. Os velhos, fracos e doentes, atacamos facilmente. A um homem forte, usamos a emboscada, a pólvora ou a faca. Os choros de desesperos de nossos pares não nos comovem, já que isso é algo com que lidamos, mesmo que indiretamente, milhões de vezes ao dia com os animais “irracionais”. Relacionemos essa violência ao consumo sôfrego e desenfreado de corpos inertes e em decomposição, que foram duramente castigados durante quase toda sua vida. Na hora de sua morte tiveram ainda mais dor, sofrimento e agonia. Isso é passado para a carne e nos “alimentamos” dessas energias deletérias. Como vamos querer nos portar com ternura, se o que comemos é puro sofrimento?

É uma violência sem qualquer propósito, haja vista que não existe "boi feliz", vitelo bem tratado, ganso com boa vida e qualquer tratamento digno aos outros animais que servem de bife ao ser humano. Sem falar que não precisamos mais comer cadáver, devido à grande variedade de alimentos saudáveis. A indústria da carne é crudelíssima e todos que a alimentam são também os grandes culpados. A alegação de que "comer carne é coisa de Deus, pois desde que o mundo é mundo se come carne" não procede, pois, se fosse assim, guerra também é coisa de Deus, pois desde os primórdios guerreamos.

Mas é mais fácil, devido à nossa hipocrisia, não querer nem ouvir falar sobre isso para não termos sentimento de culpa, não sermos responsabilizados e não termos que pensar no problema. Assim, com essa amnésia conveniente, continuaremos a dar vazão ao nosso "fino" paladar. “Eu não mato os animais”, é muito cômodo. Mas se alguém paga um outro para cometer um crime contra um ser humano, esse que pagou não é tanto ou mais culpado? Por que, então, com os animais é diferente para quem financia a sua morte? Como bem lembrou Paul McCartney, "se os abatedouros tivessem paredes de vidros, poucos comeriam carne".

Se não pararmos de matar e consumir os pobres inocentes e sencientes seres, teremos ainda mais violência, já que, para a criação dos mesmos, o meio ambiente é assaz agredido - queimadas para formar pasto, queimadas para se produzir grãos destinados, em sua maioria, aos animais, e queimadas para se produzir carvão para queimar os bichos. Isso faz com que o mundo perca seus recursos naturais e a sua biodiversidade. Logo, logo, depararemos com mais violência ao disputarmos estes mesmos recursos que destruímos.

A maior insensatez é que gastamos muitos insumos com a alimentação dos bichos - água, agrotóxicos, adubos, sementes, terra desmatada e outros valores que vão se agregando ao produto carne -, mas uma grande parcela da população mundial não terá acesso a esse “alimento” e continuará a morrer de fome. Não seria mais inteligente darmos diretamente os grãos a quem tem fome? Sem falar que um boi come, destrói e ocupa muito mais espaço do que um humano. Quanto aos seus excrementos, só a produção de bois nos EUA produz cerca de 140 vezes mais que toda a população mundial. Para onde eles vão? Para os rios, em sua grande maioria, fazendo com que a água que deveria ser um fator de saúde passe a ser de doença. Vamos desmatando nossas florestas para que outros países ainda possam manter a sua pouca cobertura vegetal.

Em vez de bois, agricultura orgânica isenta de agrotóxicos, gerando empregos e saúde. Por termos pressa na engorda de animais, temos que apressar a produção de alimentos. Aí usamos transgênicos, que causam alergias e outras enfermidades.

Teremos um mundo muito mais sujo, sem água e sem alimentos, muito em função da destruição gerada pela criação de animais. E muito doente, com mais câncer, gota, enfarto, colesterol alto, depressão... e violência. Se hoje os bichos são apenas objetos para muitos (haja vista a vaca que produzia 5 litros de leite e hoje produz 50, devido ao poder de hormônios e antibióticos), notemos que os escravos há pouco mais de 100 anos também não eram considerados humanos, inclusive, eram desprovidos de almas. E por falar em escravos, o agronegócio da carne é o que mais mantém mão-de-obra escrava, além de favorecer, enormemente, o aumento do desemprego, êxodo rural e, conseqüentemente, a formação de favelas. É ou não é um ingrediente a mais para termos mais e mais violência? Sem falar na concentração de renda, que gera ainda mais distúrbios sociais.

Já acabamos com a Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Agora estamos destruindo a Amazônia. O mais hipócrita é que muitos se preocupam com a destruição desta enorme floresta, mas a carne oriunda de lá está no nosso prato de cada dia. Outra hipocrisia é ecologista defender floresta e comer carne.

Sugiro que se divulge como vivem e morrem hoje os animais, como são fabricados os caldos de galinha (pintinhos machos ou os mais fracos e doentes recém-nascidos, triturados vivos), como são feitas as rações, lingüiças e salsichas (muitas vezes com pedaços do bicho doente), como transformaram os animais em máquinas, que muito sofrem para se extrair estrogênio, leite e ovos e como essa atividade polui e destrói tudo que existe no meio ambiente. Procurem saber, ainda, como é produzido o estrogênio oriundo das éguas. O Premarin, por exemplo, muito utilizado pelas mulheres. Quanta tortura! O que é dado aos animais para agüentar tanto sofrimento e doenças, que consumismo por “tabela”?

Outros pontos: por que será que a carne nos açougues continua vermelha em vez de azul, já que as enzimas putrecina e cadaverina já estão fazendo o seu trabalho de putrefação? Devido ao conservante/corante avermelhado e cancerígeno, que está proibido em várias partes do mundo e é liberadíssimo aqui no Terceiro Mundo. Por que a geração de humanos atual está mais alta do que a anterior? Será só devido à genética ou pelo fato do excesso de hormônios dados aos animais? Por que a indústria da carne não mostra os seus bastidores?

Um agricultor consciente adoraria que mais pessoas fossem ver a produção de suas hortaliças, local, inclusive, excelente para um passeio com os filhos. E nos matadouros, deveremos também passear com os nossos rebentos, já que, afinal, é o local de onde retiramos a nossa “alimentação”?

Despertem, pessoal!

DICAS SOBRE CONSUMO DE SAL NO DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO E COMBATE À HIPERTENSÃO ARTERIAL


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A hipertensão arterial acontece quando os níveis da pressão estão acima de valores de referência para a população geral. Apesar do valor normal de pressão arterial ser de 120x80 mmHg, considera-se alteração de pressão apenas quando os valores forem superior a 140x90 mmHg. No caso das crianças, os valores variam de idade para idade e são sempre mais baixos do que a referência nos adultos. Qualquer indivíduo pode apresentar esporadicamente níveis de pressão arterial altos sem que seja considerado hipertenso.

Somente a manutenção dos níveis permanentemente altos em múltiplas medições, em diferentes horários, em várias posições e condições (repouso, sentado ou deitado) caracteriza a hipertensão arterial. A medida da pressão arterial deve ser realizada apenas com aparelhos confiáveis. A doença é tão comum que até ganhou uma data, o 26 de abril, considerado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.

Segundo Mauro Scharf, endocrinologista da DASA, que é representada em Mato Grosso pelas marcas Cedic/Cedilab, uma das maiores causadoras de hipertensão é a ingestão excessiva de sal. Uma pessoa saudável deve ingerir diariamente até, no máximo, cinco gramas de sal, o que representa uma colher de chá rasa. Mas o consumo médio no Brasil é de dez a doze gramas por dia. Scharf lembra que o excesso provém, em grande parte, dos alimentos processados, já que eles contêm sal na forma do seu princípio ativo, o sódio.

O especialista dá dicas sobre como diminuir a quantidade de consumo do sal. São elas: retirar o saleiro da mesa, controlar o uso do sal no cozimento, preferir sempre alimentos frescos, substituir o sal por temperos e ervas frescas ou secas (como alho, cebola, salsa e pimenta vermelha fresca, por exemplo), evitar os temperos prontos, temperar a salada de outras formas (com azeite de oliva, limão, vinagre, vinagre balsâmico e ervas, por exemplo). Também fazem parte das dicas evitar sopas prontas e embutidos, conservas salgadas, salgadinhos, frios salgados e queijos gordos. "Não esqueça também de sempre ler os rótulos dos alimentos e escolher as versões com pouco sódio", enfatiza Scharf.

O médico também sugere que se consuma adoçantes como estévia, sucralose, frutose e aspartame, já que os mais comuns têm sódio. Para as comidas enlatadas, como milho e palmito em conserva, a dica é remover o excesso de sal deixando-as de molho em água fresca por uma hora.



Sobre a DASA

A DASA é a maior empresa de medicina diagnóstica e saúde preventiva da América Latina em termos de receita bruta e população e a quinta maior rede no mundo. Com mais de 11,5 mil colaboradores, atende aproximadamente 55 mil pacientes

sábado, 17 de abril de 2010

Castrar sim... e quanto antes melhor!


 por Dr.ª Silvia Crusco e Claudia Pizzolatto



Quem convive com cães sabe. De repente, lá pelos 8 meses de idade, o filhotinho brincalhão começa a ficar adulto. Ou seja, a ter atitudes como ser possessivo; brigar com cães sem ser por brincadeira; encarar postes, pés de mesas e outros objetos como pontos do território a serem demarcados com urina; montar em cães, pessoas da casa ou visitas sem a menor cerimônia, entre outras artes. Na fêmea, de repente, aparece o sangramento do cio e suas conseqüências, como sangue no tapete e a presença dos cães da vizinhança na porta de casa.

O início da puberdade – que nada mais é do que o começo da produção dos hormônios sexuais – significa mudanças para sempre no organismo e no comportamento do cão, que podem ser o ponto de partida para problemas de relacionamento com o dono e o desenvolvimento de maus hábitos. Por esse motivo, cada vez mais os comportamentalistas estão optando por recomendar a castração ... de preferência antes dos 8 meses de idade.

A ação dos hormônios sexuais dá início a comportamentos que podem continuar mesmo depois da castração, devido ao cão se acostumar a eles.

Do ponto de vista veterinário, a castração é o único meio de evitar a reprodução que previne, ao mesmo tempo, tumores no aparelho reprodutivo, muito comuns nos cães com idade madura e mais avançada. O problema resulta de um processo de multiplicação exagerada de células em órgãos do aparelho reprodutor, estimulado pelos hormônios sexuais.

Castrar a fêmea antes dos 8 meses também é recomendado. Nas cadelas que fazem a cirurgia depois entrar na puberdade, os casos de tumores na mama diminuem, mas não se tornam quase nulos, como acontece quando a castração é precoce.

No Brasil, há veterinários castrando a partir dos 2 meses de idade, costume mais generalizado nos Estados Unidos. As técnicas cirúrgica e anestésica usadas em nosso país permitem realizar a castração precoce com grande segurança. É o caso da anestesia inalatória: o cão dorme sedado, inalando um gás anestésico por um tubo ou máscara. A cirurgia é feita rapidamente, com pequenas incisões – nos machos a operação dura apenas 20 minutos e 40 nas fêmeas, sem precisar de internação.

Nos Estados Unidos, torna-se cada vez mais comum castrar filhotes com apenas 7 ou 8 semanas de vida, já que a recuperação da cirurgia é mais rápida. Elimina-se qualquer chance de gravidez precoce, e a tecnologia permite esse avanço.

Perde adeptos a opção pela castração com cerca de 1 ano de idade, para dar tempo de os hormônios sexuais agirem. Não foram jamais provadas as teorias pelas quais essa estratégia estimularia a hipófise a produzir o hormônio do crescimento, a desenvolver a ossatura e o macho a ganhar massa muscular. Pelo contrário, não é raro ver cães castrados mais desenvolvidos que seus irmãos de ninhada não castrados.


Corrigindo comportamentos

A castração ajuda a corrigir comportamentos indesejados, é o que garante um estudo feito em cães machos pelo Veterinary Medical Teachiong Hospital, da Universidade da Califórnia em conjunto com o Small Animal Clinic, da Universidade de Michigan.

Bastou a cirurgia ser feita para, em grande parte dos casos, cessar comportamentos indesejados, como:

- Fugir – 94% dos casos foram resolvidos, 47% deles rapidamente.

- Montar – 67% dos casos foram resolvidos, 50% deles rapidamente.

- Demarcar território – 50% dos casos foram resolvidos, 20% deles rapidamente.

- Agredir outros machos – 63% dos casos foram resolvidos, 60% deles, rapidamente.

Nos cães castrados, a agressividade por defesa territorial ou por medo não foram alteradas. Alguns cães ficaram mais calmos e mais carinhosos, mantendo maior proximidade física com os donos, e deixando de encarar qualquer movimento como provocação.


Idéias Erradas

“Cão castrado é mais propenso a problemas de saúde.”

Falso: a probabilidade de pegar doenças não aumenta com a castração. Antes pelo contrário: a retirada de útero e dos ovários, ou testículos, acaba com a possibilidade de infecções e tumores nesses órgãos, e de complicações ligadas à gravidez e ao parto. Sem acasalamentos, as doenças sexualmente transmissíveis deixam de representar risco. Cai a incidência de tumores da mama.

“Acasalar deixa o macho emocionalmente mais estável.”

Falso: dependendo das disputas, o acasalamento pode até causar instabilidade emocional.

“A fêmea precisa ter crias para manter o equilíbrio emocional.”

Falso: não há relação entre os dois fatos. O equilíbrio emocional fica completo com a maturidade, que ocorre por volta dos 2 anos nos cães não castrados. Se uma cadela se mostrar mais calma e responsável depois da primeira ninhada, é porque amadureceu devido a ter avançado na idade e não porque se tornou mãe.

“A falta de prática sexual causa sofrimento.”

Falso: o que leva o cão à iniciativa de acasalar e exclusivamente o instinto de procriar, e não o prazer nem a necessidade afetiva. O sofrimento pode atingir machos não castrados se vivem com fêmeas e não podem cruzar: ficam mais agitados, agressivos, não comem e perdem peso.

“Castrar reduz a agressividade do cão de guarda.”

Falso: a agressividade necessária para a guarda é determinada pelos instintos territorial e de caça e pelo treinamento, sem ser alterada pela castração.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Grupo de Vivência reúne mulheres para debater a menopausa



Trocar experiências, fazer amizades e enfrentar juntas os novos desafios de cada idade. É com este objetivo que a médica ginecologista geriátrica e sexóloga Ângela Carvalho criou os grupos de vivência. Dia 14, aconteceu o primeiro encontro do grupo “Vivendo em Paz com a Menopausa”, reunindo mulheres casadas que estão passando por esta fase da vida.
“O parar de menstruar para as mulheres vem cercado de significados, por isso decidi reunir mulheres que passam por esta fase para que possam trocar experiências e para que elas possam aprender juntas em como superar estas dificuldades”, conta a Ângela. A médica explica que os grupos que irão se reunir a cada quinze dias são diferentes de terapias em grupo, pois nestas oportunidades a sexóloga pretende trazer outros profissionais como psicólogos, fotógrafos e personal style. A intenção será a troca de experiências e não a psicoterapia. “A mulher é constituída de autoestima, o objetivo aqui é melhorar este auto sentimento de cada participante, além de que ao contrário dos grupos de psicoterapia aqui a intenção é que todas criem vínculos e amizades”, afirma a médica.
Para uma das participantes a ideia foi ótima, ela conta que o fato de fazer terapia lhe parecia um compromisso desagradável, mas participar de um grupo onde encontra pessoas da mesma idade e na mesma fase da vida é muito mais estimulante. “Achei ótimo, há algum tempo procurava algo assim, mas não sabia como encontrar pessoas que tivessem os mesmo problemas que eu. Assim vemos que não é só com a gente, tem outras pessoas passando pela mesma dificuldade”, afirma.
Outra participante conta que frequenta a terapia, mas que estava procurando algo diferente, uma oportunidade de sair de casa, fazer novas amizades, “Achei excelente, há algum tempo procurava algo assim, onde pudesse conhecer novas pessoas que passassem pelas mesmas experiências que eu”.
A médica sexóloga conta que é exatamente este o objetivo do grupo, trabalhar com estas mulheres, para que se preparem para esta nova fase da vida, “As mulheres devem encarar o envelhecimento de modo saudável e principalmente se sentindo bem, percebendo que apesar das mudanças continuam sendo extremamente capazes, sensíveis e merecedoras de felicidade”, afirma.
Dia 15 Ângela coordenará outro grupo de vivência, “Curtindo a vida de solteira num boa”, onde jovens solteiras discutem o que podem aprender enquanto não estão em um relacionamento, vendo a solidão como uma oportunidade de autoconhecimento e investimento na vida profissional e acadêmica. O encontro começa às 18h no consultório da médica.
Serviço: Grupo de vivência “Curtindo a vida de solteira numa boa”
Data: 15 de Abril
Hora: 18h30 – duração de aproximadamente 2 horas
Local: Rua Barão de Guaraúna, 648, Juvevê
Informações: 41 3026-4994, 41 8835-0920

segunda-feira, 12 de abril de 2010

FUMO DURANTE A AMAMENTAÇÃO PREJUDICA O SONO DO BEBÊ, AUMENTA CÓLICAS E NÁUSEAS

O cigarro não é recomendado em nenhuma ocasião, especialmente durante a fase de amamentação. Durante o aleitamento materno, a mãe que fuma fica com o leite contaminado pela nicotina, que é absorvida pelo bebê, prejudicando o sono e aumentando a incidência de cólicas, náuseas, vômitos e agitação.

De acordo com a pediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Sônia de Lourdes Liston Colina, a mãe fumante que está grávida ou em período de amamentação deve redobrar o esforço para parar ou diminuir a quantidade de cigarros. "A nicotina tragada pela mãe atinge rapidamente o sistema nervoso central determinando alterações na circulação fetal, dificultando as troca gasosas e a passagem de nutriente para o feto", explica a especialista.

A alteração do sono do bebê está ligada à quantidade de cigarros consumidos pela mãe. Pelo menos cinco cigarros por dia já são capazes de diminuir a quantidade e qualidade do sono da criança. "A criança que dorme pouco, em geral, torna-se mais desatenta e na fase escolar pode vir a ter prejuízos no aprendizado. A nicotina também interfere na produção do leite e no ganho de peso dos bebês", alerta a médica.

A orientação é para que aconteça a interrupção total do fumo durante a gestação e amamentação. O aleitamento materno deve ser mantido mesmo em casos de mães fumantes que não conseguem parar, pois a amamentação previne infecções em geral e inclusive problemas respiratórios.

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, O Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 44 especialidades e conta com cerca de 780 médicos. Anualmente, realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 205 mil consultas ambulatoriais, 140 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,3 milhões de exames.


Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, zona sul de São Paulo
Tel. (11) 5080-4000
www.hpev.com.br

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Defesa dos animais domésticos do Brasil ganha apoio internacional



Mar 12, 2010
Deputados recebem 1 milhão de cartas contra Projeto de Lei
 4548/98

Em pouco mais de duas semanas, quase 40 mil pessoas de diferentes países aderiram à campanha internacional pela rejeição do Projeto de Lei 4548/98, que tramita atualmente no Congresso Nacional brasileiro.
Esse PL pretende modificar a Lei de Crimes Ambientais, descriminalizando atos de abuso e maus-tratos contra animais domésticos e domesticados. O absurdo da proposta já havia sensibilizado mais de 65 mil brasileiros, que expressaram seu repúdio ao PL 4548/98 participando da ação online proposta pela WSPA Brasil.
Agora, com a ajuda dos escritórios da WSPA no Canadá, Estados Unidos, Costa Rica, Colômbia, Austrália, Nova Zelândia e Holanda, a questão ganhou projeção internacional e vem comovendo cada dia mais pessoas. Além das cartas de apoio, muitas mensagens têm sido postadas na página da WSPA-Internacional no Facebook(conteúdo em inglês).
Todas as manifestações de apoio à campanha contra o PL 4548/98, nacionais e internacionais, serão reunidas e entregues pela WSPA Brasil aos deputados federais. Um esforço conjunto para a contenção de um projeto de lei cuja aprovação representaria um enorme retrocesso na legislação animal do Brasil.
Caso o PL seja aprovado, deixará de ser crime atos de crueldade contra cães, gatos, cavalos, galinhas, ovelhas, entre dezenas de outras espécies. Trata-se de um projeto claramente inconstitucional e contrário à crescente tendência mundial de valorização dos animais como seres sencientes.

Brasileiro, participe você também

Precisamos de mais assinaturas e você pode ajudar! Vamos aumentar a participação dos brasileiros na campanha pela rejeição do PL 4548/98 e pressionar ainda mais os parlamentares. A sua iniciativa faz a diferença! Mostre aos deputados federais que a sociedade desaprova maus-tratos contra animais. Participe da ação online e mostre que você defende os animais domésticos.