Alguns estudos alertam: por volta de 2025 o câncer poderá liderar o ranking das principais causas de morte. "Não há ainda uma resposta exata para que a doença passe do segundo para o primeiro lugar, mas uma das hipóteses mais aceitas diz respeito às mudanças radicais no estilo de vida", afirma Dr. João Nunes, membro do corpo clínico do Cettro e preceptor da residência em oncologia do Hospital Universitário de Brasília (HUB).
Na capital federal, os dados mostram o crescimento da doença. Pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) indica que entre 1996 e 2006 houve aumento da ordem de 65% no número de mortes por câncer no Distrito Federal e Entorno. A cada quatro horas uma pessoa morre em decorrência da patologia. Os homens que vivem na região, por sua vez, morrem mais em decorrência dos cânceres de próstata e de pulmão.
"Como o câncer é uma doença degenerativa, quanto mais as pessoas envelhecem, maiores são as chances de desenvolver tumores", esclarece Dr. João. Nesse contexto, a adoção de hábitos saudáveis, que incluem alimentação balanceada, atividade física regular, cessação do tabagismo e consumo moderado de álcool são fatores decisivos para minimizar os riscos.
Os dados estatísticos poderiam ser diferentes se os brasileiros realizassem adequadamente o screening, ou seja, os exames de comprovada eficácia no rastreamento da doença em população assintomática. O oncologista destaca que em todo o País o diagnóstico do câncer é muito tardio. "Muitas pessoas ainda têm receio de ir ao médico justamente por medo do diagnóstico", conclui o oncologista. A detecção precoce pode ajudar a curar mais de 90% dos casos.
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