Urologistas enfatizam os elevados índices de cura quando diagnóstico é realizado precocemente
Durante muito tempo, por falta de métodos precisos de diagnóstico e de tratamentos eficazes, o câncer de próstata foi considerado uma sentença de morte. Hoje, dos cerca de 200 tipos de câncer, o de próstata está entre os mais curáveis, desde que diagnosticado em Estágio inicial. "Atualmente, o risco de um homem morrer de câncer de próstata é de 3%" afirma o médico Eriston Uhmann, diretor do Hospital Urológico de Brasília.
Estimativas mundiais da doença apontam que um a cada seis homens terá câncer de próstata, sendo esse o tumor mais freqüente no universo masculino. "Mais de 50% de homens acima de 80 anos apresentam doença microscópica, ou seja, sem sintomas", complementa Dr. Eriston. Entre os principais fatores de risco estão, a idade e o histórico familiar.
"É de extrema importância a realização de visitas regulares ao urologista a partir dos 40 anos, porque na fase inicial não observamos sintomas", afirma Dr. Eriston. Em estágio mais avançado da doença podem surgir sintomas urinários irritativos e obstrutivos, como ardência ou dificuldade ao urinar. "É possível também apresentar dor nos ossos, isso quando já ocorreu metástase óssea", acrescenta o urologista.
Tratamento - Após o diagnóstico, que é realizado com exames de rotina e biópsia, o câncer deve ser classificado e, normalmente, para cada caso existe mais de uma opção de tratamento. "O médico deve discutir com o paciente as opções e a probabilidade de cura", destaca Dr. Eriston. A modalidade padrão para o tratamento do câncer de próstata é a cirurgia aberta, chamada de prostatectomia radical, que é a retirada cirúrgica de toda a próstata. Essa mesma cirurgia pode ser feita através da videolaparoscopia, sendo menos agressiva ao paciente.
Segundo o especialista, em casos nos quais não há a retirada total do tumor, é indicado um tratamento complementar com radioterapia externa e medicamentos. "Para câncer de próstata em fase inicial, tanto a cirurgia radical como a braquiterapia, apresentam bons resultados, mas o tratamento tem características distintas. Enquanto a cirurgia é uma técnica extirpativa, a braquiterapia usa a radiação ionizante para matar o tumor dentro do próprio órgão sendo, portanto, menos agressiva", finaliza Dr. Eriston.
Carla Furtado
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