O
Centro de Informações sobre Saúde e Álcool – CISA oferece dados sobre a
associação entre o uso de bebidas alcoólicas e a hipertensão arterial,
considerando a proximidade do Dia Nacional de Prevenção e Combate à
Hipertensão Arterial, comemorado no dia 26 de abril.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças
cardiovasculares são responsáveis por cerca de 17 milhões de mortes por
ano (um terço do total de mortes); destas, 9,4 milhões são decorrentes
de complicações associadas à hipertensão arterial.
Devido às consequências negativas relacionadas à hipertensão arterial,
esta foi tema do Dia Mundial da Saúde, comemorado no último dia 7.
Estima-se que seja responsável por pelo menos 45% das mortes por doença
cardíaca e 51% das mortes por acidente vascular cerebral. Entre os
fatores de risco associados à hipertensão, destacam-se: alimentação
pouco saudável, tabagismo, sedentarismo, diabetes, obesidade, entre
outros. Em relação ao uso de bebidas alcoólicas, estudos mostram que a
substância pode tanto trazer prejuízos como benefícios associados à
hipertensão.
Quando consumido excessivamente, o álcool pode levar a aumento da
pressão arterial. Em contrapartida, quando consumido regularmente em
pequenas doses pode diminuir o estresse oxidativo e exercer um efeito
vasodilatador endotelial, proporcionando uma potencial diminuição da
pressão arterial em indivíduos que possuem diagnóstico de hipertensão.
Contudo, os mecanismos desses efeitos ainda não estão claros, e por isso
é sempre recomendável que o indivíduo certifique-se com seu médico
sobre a possibilidade de consumir álcool, mesmo que em pequenas
quantidades.
Por fim, a OMS estabelece que não existe um nível considerado “seguro”
para o consumo do bebidas alcoólicas; no entanto, para evitar prejuízos à
saúde como um todo, o consumo relacionado ao baixo risco de
desenvolvimento de problemas é de até duas doses por dia para homens e
uma dose por dia para mulheres. Os homens não devem ultrapassar o
consumo de três doses diárias de álcool e as mulheres duas doses
diárias, sendo que tanto homens quanto as mulheres não devem beber por
pelo menos dois dias na semana. Em alguns casos, como por exemplo para
menores de 18 anos, gestantes, pessoas em uso de medicamentos cujos
efeitos possam ser alterados pelo uso concomitante de bebidas
alcoólicas, entre outros, o uso do álcool é inaceitável.
Sobre o CISA
O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool – CISA, organização não
governamental criada em 2004 pelo psiquiatra e especialista em
dependência química Dr. Arthur Guerra de Andrade, é, hoje, a maior fonte
de informações no País sobre o binômio saúde e álcool. Por meio de seu
website (www.cisa.org.br), a ONG disponibiliza um banco de dados que tem
como base publicações científicas reconhecidas no cenário nacional e
internacional, em dados oficiais (governamentais) e na informação de
qualidade publicada em jornais e revistas destinados ao público geral,
estudantes, profissionais de saúde, pesquisadores e empresas sobre o
álcool e suas relações com o corpo, a mente e a sociedade.
O CISA acredita na importância do rigor ético e na transparência de suas
ações no que diz respeito à obtenção e divulgação de conhecimento
atualizado e imparcial na área de saúde e álcool, e prontifica-se a
colaborar com políticas públicas que abordem o tema de forma eficaz.
Também está comprometido com o avanço do conhecimento nessa área e
encoraja a adoção de medidas para prevenir o uso nocivo de álcool e suas
consequências, por meio de parcerias e elaboração de materiais
educativos e de prevenção.
Para mais informações, acesse o site www.cisa.org.br ou os perfis da
organização nas mídias sociais: http://www.facebook.com/pages/CISA e no
Twitter @CISA_oficial. |
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